Rússia: soldado dos EUA é condenado a quase 4 anos de prisão; defesa vai recorrer
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Um tribunal de Vladivostok, no extremo leste da Rússia, condenou nesta quarta-feira, 19, o soldado norte-americano Gordon Black a três anos e nove meses de prisão, sob as acusações de roubo e de ameaçar matar a namorada, informaram agências de notícias estatais. Com a sentença, o soldado de 34 anos deve cumprir pena em uma colônia penal, mas ele já afirmou que irá recorrer. As informações são da BBC.
Segundo a emissora britânica, o sargento Black foi preso em maio deste ano e se declarou inocente das acusações de ameaça de assassinato, mas admitiu que era "parcialmente" culpado de lhe roubar 10 mil rublos (cerca de R$ 646,17). Os promotores pediram que ele fosse preso por quatro anos e oito meses, enquanto sua defesa pediu que ele fosse absolvido.
A BBC afirma que Gordon Black se alistou como soldado de infantaria em 2008, foi destacado para o Iraque em 2009 e para o Afeganistão em 2013 e, mais recentemente, foi designado para o Oitavo Exército das Forças dos Estados Unidos na Coreia do Sul, em Camp Humphreys - onde, segundo autoridades americanas, ele conheceu a sua namorada.
De acordo com a BBC, não há provas de que o sargento pretendesse permanecer na Rússia. O exército dos EUA declarou que Black não solicitou autorização oficial e o Departamento de Defesa não autorizou sua viagem à Rússia ou à China, para onde ele viajou primeiro no caminho de volta da Coreia do Sul.
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