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Internacional

Rosto artificial mais confiável que humano

A tecnologia aplicada na criação de faces está tão avançada que torna difícil diferenciar de um rosto humano


Imagem ilustrativa da imagem Rosto artificial mais confiável que humano
Rosto artificial de uma mulher que teria, segundo a Inteligência Artificial, cerca de 65 anos |  Foto: Divulgação: This person does not exist

O ser humano seria capaz de diferenciar rostos gerados por Inteligência Artificial (IA) daqueles verdadeiramente humanos? Cientistas da Universidade de Lancaster, na Inglaterra, acreditam que não.

De acordo com um comunicado pertinente a um estudo recente da instituição, a tecnologia de IA aplicada na criação de faces de computador está tão avançada que muitos de nós não conseguimos estabelecer qualquer diferença.

As implicações não param por aí: no mesmo estudo, os pesquisadores concluíram que alguns grupos de pessoas estão considerando rostos gerados por IA mais confiáveis que as faces humanas.

“A nossa avaliação do fotorrealismo de rostos sintetizados pela inteligência artificial indica que motores gráficos já passaram do figurativo ‘vale da estranheza’ e já são capazes de criarem faces que são indistinguíveis – e até mais confiáveis – que rostos verdadeiros”, diz trecho do comunicado.

Imagem ilustrativa da imagem Rosto artificial mais confiável que humano
Faces de uma mulher que teria 39 anos e de uma criança com 11 anos |  Foto: Divulgação: This person does not exist

Dizer que os motores gráficos “já passaram” disso é sinônimo de afirmar que a evolução tecnológica já é tanta, que aquilo que nos difere do que é robótico/sintético já não está mais – com o perdão da expressão – “na cara”.

O estudo foi conduzido por um método relativamente simples: os cientistas da universidade reuniram grupos de pessoas e lhes pediram que atribuíssem uma nota de um a sete para o nível de confiabilidade de rostos que lhes eram apresentados – naturalmente, “um” sendo o menos confiável. 

Os participantes não sabiam se estavam olhando para uma pessoa real ou rostos gerados por uma IA conhecida como “StyleGAN”. Os resultados indicaram que os rostos sintéticos tiveram 7% mais confiabilidade do que as faces humanas.

A conclusão disso é a de que a evolução gráfica da inteligência artificial está avançando a níveis considerados perigosos. Os conteúdos conhecidos como “Deepfakes”, por exemplo, dependem quase que exclusivamente da criação de uma impressão fotorrealista de que aquele objeto falso corresponde ao verdadeiro.

Em outras palavras: projetos de “falsos nudes” ou que criam vídeos falsificados podem gerar situações de extremo risco. 

Recentemente um bot no Telegram criava “falsos nudes” de mulheres aleatórias e até celebridades femininas, bem como uma acusação de que agentes russos estariam usando deepfakes para atacar adversários políticos.

Um exemplo é o documentário “In The Event of Moon Disaster”, que usou um deepfake em que  o ex-presidente americano Nixon, lamenta a morte dos astronautas Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, da Apollo 11.

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