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Internacional

Reino Unido e UE fecham acordo de defesa e comércio 5 anos após Brexit


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Nove anos após o referendo do Brexit e cinco anos após oficializar a saída do bloco europeu, Reino Unido e União Europeia fecharam nesta segunda-feira, 19, um acordo de defesa, cooperação e comércio, em um importante movimento de reaproximação e alinhamento, acelerado pela volta de Donald Trump ao poder.

"O Reino Unido está de volta ao mundo", declarou o premiê britânico, Keir Starmer, que pela primeira vez reconheceu o que os outros governos do Reino Unido nunca admitiram: que o Brexit foi um desastre para o país. O Reino Unido, segundo ele, teve uma queda de 21% nas exportações e de 7% nas importações.

O acordo, que Starmer chamou de "histórico", vai injetar 9 bilhões de libras (cerca de R$ 70 bilhões) na economia britânica, reduzir o preço dos alimentos e suspender barreiras e checagens de exportações de produtos agrícolas.

Segundo o que foi acertado, a União Europeia permitirá que os britânicos usem portões eletrônicos na Europa ao cruzar as fronteiras. Além disso, viajar com animais de estimação também será mais fácil.

Defesa

No entanto, a parte mais importante do acordo é uma parceria de segurança que reforçará a cooperação em defesa entre os dois lados do Canal da Mancha. Empresas britânicas terão acesso a um fundo de defesa de € 150 bilhões (R$ 957 bilhões) criado pelo bloco.

Londres e Bruxelas acertaram ainda consultas bilaterais regulares, missões militares conjuntas, além do compartilhamento de tecnologia e de inteligência em um momento em que a Rússia está cada vez mais agressiva e os EUA, relutantes.

"Estamos virando a página e abrindo um novo capítulo", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. "Isso é muito importante nestes tempos, porque vemos o aumento das tensões geopolíticas, mas temos a mesma mentalidade. Compartilhamos os mesmos valores." Starmer disse que é hora de superar velhos debates e brigas políticas. "Precisamos olhar para frente", afirmou.

"É muito importante e significativo que o Reino Unido esteja voltando para o centro da Europa no que diz respeito a forças armadas e defesa", disse Paul Dales, economista-chefe da Capital Economics. A parte comercial e do movimento de pessoas, segundo ele, seria um bônus menos valioso.

Londres e Bruxelas celebraram o acerto, embora alguns setores do Reino Unido tenham classificado os termos como uma "rendição" após anos negociações. A reação agressiva dos opositores de Starmer mostra o perigo político para quase todos os líderes britânicos que tentam revisitar o Brexit.

Fator Trump

Embora as pesquisas indiquem que a maioria da população agora diga que deixar a UE foi um erro, a ideia de reaproximação continua sendo um ponto sensível para uma minoria bastante barulhenta de deputados e eleitores pró-Brexit.

O pacto foi concebido para aproximar as duas partes no momento em que os EUA sinalizam uma redução no seu compromisso com a segurança europeia. O acordo também reflete a ambição de Starmer de redefinir as relações com o bloco.

"Estamos concluindo uma nova parceria estratégica que trará benefícios em termos de segurança, imigração, preços de energia, agroalimentar, comércio e outras áreas, reduzindo custos, criando empregos e protegendo nossas fronteiras", disse o premiê ao lado de Von der Leyen e do presidente do Conselho Europeu, António Costa. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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