Putin diz que Rússia quer fim da guerra
Líder russo fez os comentários um dia depois do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy ser recebido na Casa Branca
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse ontem que a Rússia quer o fim da guerra na Ucrânia e que isso envolveria inevitavelmente uma solução diplomática.
O líder russo fez os comentários um dia depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca e prometeu a ele apoio contínuo e inabalável dos EUA.
“Nosso objetivo não é girar o volante do conflito militar, mas, ao contrário, acabar com esta guerra”, disse Putin. “Vamos nos esforçar para acabar com isso, e quanto mais cedo melhor, é claro”.
No entanto, segundo o porta-voz da Casa Branca John Kirby disse que Putin “demonstrou absolutamente nenhuma indicação de que está disposto a negociar” o fim da guerra, que começou quando Moscou enviou tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro.
“Pelo contrário”, disse Kirby a repórteres durante uma conferência online. “Tudo o que ele (Putin) está fazendo no solo e no ar indica um homem que deseja continuar a aplicar violência ao povo ucraniano” e “escalar a guerra”.
Kirby reafirmou que Biden estava aberto a negociações com Putin, mas somente depois que o líder russo “mostrasse seriedade nas negociações” e após consultas com a Ucrânia e aliados dos EUA.
A Rússia disse que está aberta a negociações, mas a Ucrânia e seus aliados suspeitam de uma manobra para ganhar tempo após uma série de derrotas e retiradas russas que mudaram o ímpeto da guerra de 10 meses em favor de Kiev.
“Eu já disse muitas vezes: a intensificação das hostilidades leva a perdas injustificadas”, disse Putin.
Apoio
O Congresso americano deve aprovar até o fim da semana um pacote de US$ 45 bilhões (cerca de R$ 232 bilhões) em novos gastos para a Ucrânia. Porém, em janeiro, os republicanos (oposição ao democrata Joe Biden) assumirão o controle da Câmara.
A ala mais radical do partido tem resistência a “assinar um cheque em branco para Kiev”, como observou o líder Kevin McCarthy.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky discursou na quarta-feira no Capitólio. Embora ovacionado, ele foi cauteloso. “Seu dinheiro não é caridade. É um investimento na segurança global e na democracia, que manejamos da maneira mais responsável.”
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