Putin acelera processo de cidadania para estrangeiros que se alistarem contra Ucrânia
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, firmou um decreto que acelera o caminho para a cidadania do país aos estrangeiros que se alistarem para atuarem na guerra contra a Ucrânia, que já se estende por 22 meses. A medida ocorre no momento em que Moscou tenta recompor suas tropas com vários métodos, entre eles recrutar imigrantes.
A Rússia recebe centenas de milhares de pessoas de países mais pobres da Ásia Central, muitos deles em busca de cidadania a cada ano. Putin já havia assinado um decreto facilitando esses trâmites para os combatentes estrangeiros, e simplificado mais o procedimento em maio de 2023. Agora, torna o processo ainda mais rápido, ao dizer que o caminho para a cidadania viria em não mais de um mês, em vez de três como nas normas anteriormente em vigor.
Há reportagens sobre ações da polícia russa em cidades que têm imigrantes como alvos. Os detidos nessas operações recebem ofertas ou mesmo são pressionados a assinar contratos com os militares, e os que adquiriram recentemente a cidadania também teriam de ir a escritórios de alistamento para determinar se deveriam ou não prestar serviço.
Em dezembro a Rússia tinha 1,32 milhão de soldados, segundo sua própria contagem. Mas o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse que seriam necessários 1,5 milhão deles para garantir o serviço necessário para o país.
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