X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Planeta tem nuvem de metal com chuva de rubis e safiras

Gigante foi descoberto em 2015 e fica distante 880 anos-luz da Terra. Cientistas usam dados do Telescópio Espacial Hubble para pesquisa


 

Imagem ilustrativa da imagem Planeta tem nuvem de metal com chuva de rubis e safiras
Vapor condensado na chuva metálica quando contaminado por outros metais na atmosfera forma rubis ou safiras |  Foto: Rede Social

Imagine um planeta no qual as nuvens são feitas de metal, e delas chovem rubis e safiras líquidos. Parece uma cena tirada de filme, mas um novo estudo indica que essa pode ser a realidade no exoplaneta denominado WASP-121 b.

O planeta foi descoberto em 2015, e é um gigante gasoso a 880 anos-luz da Terra. Agora, em uma nova pesquisa, cientistas usaram dados do Telescópio Espacial Hubble para fazer a primeira medição detalhada da atmosfera no lado noturno mais frio do planeta. 

E essa atmosfera noturna, segundo o estudo, parece ter uma série de características estranhas e notáveis, incluindo nuvens de metal e chuva feita do que poderia ser pedras preciosas liquefeitas.

“É emocionante estudar planetas como o WASP-121 b que são muito diferentes daqueles do nosso sistema solar, porque nos permitem ver como as atmosferas se comportam em condições extremas”, disse a coautora Joanna Barstow, pesquisadora da Universidade Aberta no Reino Unido.

De acordo com os cientistas, as temperaturas do lado escuro do planeta nunca são baixas o suficiente para que nuvens de água se formem, mas isso não significa que não se formem nuvens: o “detalhe” é que elas são nuvens de metal.

Dados anteriores do Hubble mostraram sinais de metais, incluindo ferro, magnésio, cromo e vanádio existentes como gases no lado diurno do planeta. Mas, neste estudo, publicado nesta semana na revista Nature Astronomy, os pesquisadores descobriram que, à beira da noite do planeta, fica frio o suficiente para esses metais se condensarem em nuvens.

As nuvens de metal não são o único fenômeno  que esses pesquisadores detectaram neste Júpiter quente. Eles também encontraram evidências de possível chuva na forma de joias líquidas.

O vapor condensado na chuva metálica veria o alumínio condensar junto com o oxigênio, formando corundum, um composto metálico que, quando contaminado por outros metais na atmosfera do planeta, formaria o que conhecemos na Terra como rubis ou safiras, segundo os cientistas.

“Para entender melhor este planeta, vamos observá-lo com o Telescópio Espacial James Webb já no primeiro ano de sua operação”, disse o autor principal Thomas Mikal-Evans.

Diamantes em Urano e Netuno

Ao contrário de Júpiter e Saturno, os planetas gasosos Urano e Netuno – os mais distantes do nosso sistema solar – não têm muito destaque nos holofotes científicos, mas o fato de eles contarem com literais chuvas de diamantes pode mudar isso. Sim, “chuvas” de diamantes.

Isso é uma consequência de diversos fatores que exercem influência sobre eles, mas, majoritariamente, dois pilares são essenciais para isso ocorrer: “pressão” e “temperatura”, ambas agindo sobre o gelo que permeia os dois planetas mais frios da nossa região.

Verdade seja dita, não se sabe muito sobre o comportamento desses ambientes: a última vez que uma missão de exploração espacial passou por Urano ou Netuno foi a sonda Voyager 2, lançada em agosto de 1977 (que ainda está ativa, junto de sua predecessora, a Voyager 1). Depois dela, tudo o que sabemos de Urano e Netuno vem de observações telescópicas.

Por isso, cientistas coletam os poucos dados e combinam com experimentos em laboratório, a fim de recriar as condições dos dois planetas. Isso, e muita matemática, ajuda a preencher as lacunas. E é por isso que se afirma que, lá, está chovendo diamantes.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: