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Internacional

Para aceitar trégua, Putin exige que Otan fique distante da fronteira russa


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As condições do presidente russo, Vladimir Putin, para o fim da guerra na Ucrânia incluem uma garantia por escrito de que os líderes ocidentais interrompam a expansão da Otan para o leste. A exigência está na proposta de cessar-fogo que a Rússia se comprometeu a elaborar em conjunto com a Ucrânia, segundo fontes russas.

Autoridades em Moscou disseram ter concluído o memorando e propuseram ontem uma segunda rodada de negociações diretas em Istambul, na segunda-feira. Eles prometeram entregar aos ucranianos o texto com as precondições para um acordo. Em resposta, a Ucrânia se disse disposta a participar, mas pediu que a Rússia lhe entregue com antecedência suas condições.

A Otan é a aliança militar criada por potências do Ocidente, em 1949, para fazer frente à União Soviética e prevê defesa mútua em caso de ataque a qualquer um de seus membros. Vários vizinhos da Rússia e ex-repúblicas soviéticas, como Letônia, Estônia e Lituânia, fazem parte da organização.

Putin usou a possível adesão da Ucrânia à Otan como um dos principais motivos para justificar a invasão do país, em 2022, apesar de não existir nenhuma evidência de que Kiev se juntaria à aliança em um futuro próximo.

O conteúdo do memorando não foi tornado público. As fontes consultadas pela Reuters - três membros do governo russo com acesso às negociações - afirmaram, porém, que a proposta de cessar-fogo de Putin pede também que o Ocidente suspenda parte das sanções impostas à Rússia.

Moscou exige ainda a neutralidade da Ucrânia, uma resolução da questão do congelamento de ativos soberanos russos no Ocidente e proteção para os "falantes da língua russa na Ucrânia", disseram as fontes. "Putin está pronto para fazer a paz, mas não a qualquer preço", afirmou uma das fontes citadas pela agência, que falou sob condição de anonimato.

Obstáculo

As exigências podem complicar ainda mais as negociações por um cessar-fogo que o presidente dos EUA, Donald Trump, busca mediar. Desde que assumiu seu segundo mandato, ele afirmou várias vezes o desejo de encerrar o conflito europeu mais letal desde a 2.ª Guerra e mostrou estar mais alinhado com Putin do que com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski.

Recentemente, no entanto, o americano tem demonstrado frustração com Putin. Na terça-feira, Trump disse que o russo estava "brincando com fogo" ao se recusar a iniciar negociações com Kiev, enquanto suas forças obtinham avanços no campo de batalha.

No fim de semana, ele indicou estar considerando novas sanções contra Moscou. Ontem, porém, minimizou a possibilidade e disse que saberia em duas semanas se Putin está comprometido com o fim da guerra. "Se eu acho que estou perto de fechar um acordo, não quero estragá-lo fazendo isso (impondo sanções)", disse.

Após conversar com Trump por mais de duas horas, na semana passada, Putin disse ter concordado em trabalhar com a Ucrânia em um memorando para um acordo de paz, que teria sido concluído ontem.

Kiev e os governos europeus acusam Moscou de protelar um pacto para permitir o avanço de suas tropas no leste da Ucrânia. As primeiras negociações diretas entre os dois governos desde 2022, no dia 16, também realizadas em Istambul, não levaram a nenhum progresso significativo para uma solução diplomática do conflito.

Veto

Os ucranianos afirmam que a Rússia não deve ter poder de veto sobre suas aspirações de ingressar na Otan, que seria uma garantia de segurança, capaz de dissuadir qualquer futuro ataque russo.

A Otan também afirmou no passado que não mudará sua política de "portas abertas" apenas porque Moscou exige. Um porta-voz da aliança de 32 membros não respondeu às perguntas da Reuters.

A Rússia atualmente controla pouco menos de um quinto da Ucrânia. Embora os avanços tenham se acelerado no último ano, a guerra está custando caro a russos e ucranianos em termos de baixas e gastos militares.

A Reuters noticiou em janeiro que Putin estava cada vez mais preocupado com a economia russa em tempos de guerra, em meio à escassez de mão de obra e às altas taxas de juros impostas para conter a inflação. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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