Museu flutuante é construído para sediar eventos de ficção científica

O museu, além de salões de exposições, vai receber conferências, teatros e diversos outros eventos culturais. |  Foto: Divulgação/Zaha Hadid Architects

Um prédio flutuante no formato de uma estrela está sendo construído na cidade de Chengdu, na China, com o propósito de abrigar algo que combina com sua proposta arquitetônica: um museu futurista de ficção científica.

As instalações do Museu de Ficção Científica de Chengdu são de autoria da Zaha Hadid Architects (ZHA), companhia famosa por obras arquitetônicas ousadas que construiu um dos estádios da Copa do Mundo no Catar. 

A proposta em formato de estrela tem como objetivo conectar diferentes rotas a pé e de metrô que passam pela cidade.

Em obras, o Museu de Ficção Científica de Chengdu não deve demorar para ficar pronto. É esperado que o prédio receba a 81ª Convenção Mundial de Ficção Científica anual e o Hugo Awards (prêmio que celebra a melhor ficção científica) ainda este ano.

O museu, além de salões de exposições, vai receber conferências, teatros e diversos outros eventos culturais em seus mais de 59 mil metros quadrados. 

“Reunindo clareza programática e funcional enquanto responde às condições únicas do local, o museu parece flutuar acima da superfície do lago”, disse Zaha Hadid Architects. 

A empresa informou ainda que todo o projeto contou com uma modelagem digital, visando maximizar a eficiência da construção, e que o museu é dotado de um sistema fotovoltaico (energia obtida por meio da conversão direta da luz em eletricidade) em sua cobertura, o que deve contribuir para atender às demandas de consumo de energia do edifício.

Sustentável

O Museu de Ficção Científica de Chengdu também contará com ventilação natural e armazenamento e reutilização de água da chuva, informou a ZHA.

“As formas fluidas de seu teto irradiam de um ponto central interno, emulando uma nuvem nebulosa em expansão com uma estrela em seu centro – transformando o museu em uma 'nuvem estelar' que dispersa campos de energia em suas muitas zonas diferentes”, completou a empresa sobre o museu flutuante.

Ainda segundo a ZHA, o prédio em seu formato futurista vai “guiando os visitantes do museu através de um portal que conecta experiência vivida com a imaginação do público”.