X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Mudanças climáticas são irreversíveis, diz ONU


Imagem ilustrativa da imagem Mudanças climáticas são irreversíveis, diz ONU
Bombeiros tentavam extinguir o fogo ao norte de Atenas, na Grécia, na manhã de segunda. Incêndios devastam região |  Foto: Petros Karadjias / AP / Agência E"stado

O relatório do ONU sobre o clima, publicado nesta segunda-feira (09), deixou a comunidade internacional em alerta, em especial países com área de florestas ainda intactas e próximos aos oceanos.

Elevação do nível dos mares, derretimento de calotas polares e outros efeitos do aquecimento global podem ser irreversíveis durante séculos e são "inequivocamente" impulsionados por emissões de gases causadores do efeito estufa da atividade humana.

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o mais importante divulgado desde 2014, mostra de forma inequívoca que o aquecimento global está se desenvolvendo mais rápido do que o esperado e que praticamente tudo é consequência das atividades humanas.

O relatório estima que o limite de +1,5°C de aquecimento global em relação à era pré-industrial será alcançado em 2030, dez anos antes do previsto, o que produzirá eventos climáticos extremos "sem precedentes".

O IPCC, organização de 195 governos, chegou ao novo relatório a partir de análises durante três anos de 14 mil estudos científicos com revisões pelos pares. Trata-se da primeira grande avaliação internacional da pesquisa sobre mudanças climáticas desde 2013, no primeiro dos quatro relatórios do IPCC esperados para os próximos 15 meses.

O relatório destaca a responsabilidade humana por ondas recordes de calor, secas, tempestades mais intensas e outros eventos extremos de temperatura vistos pelo mundo nos últimos anos.

Ele também detalha melhor estimativas de quão sensível é o clima a níveis crescentes de gás carbônico e outros gases estufas.

"Nesse específico relatório, eu acredito que essa questão de ser indiscutível que as atividades humanas estão causando a mudança do clima e que essa influência humana está tornando os eventos climáticos extremos, como essas ondas de calor, as fortes chuvas, e as secas, mais frequentes, mais duradouros e mais intensos", disse Thelma Krug, vice-presidente do IPCC, quando questionada sobre o destaque principal do relatório.

Na avaliação do secretário-geral da ONU, António Guterres, o relatório é um verdadeiro "alerta vermelho" para a humanidade e "deve pôr fim" às energias fósseis.

"Este relatório deve pôr fim ao carvão e às energias fósseis antes que destruam o nosso planeta", disse Guterres em um comunicado, após a divulgação do estudo, que alerta para uma aceleração do aquecimento global.

“É preciso pressão em massa”, diz Greta

Após a divulgação do relatório, varias personalidades se manifestaram. A ativista Greta Thunberg destacou que é preciso pressão contra os líderes mundiais.

"Quando estes eventos extremos estão acontecendo, muitas pessoas dizem: 'o que será preciso para as pessoas no poder começarem a agir? Especialmente será preciso uma pressão em massa do público e uma pressão da mídia", disse.

Stela Herschmann, especialista em Política Climática do Observatório do Clima, disse que é preciso "mudar agora e preparar para o impacto. As piores previsões dos cientistas estão se tornando realidade mais rapidamente, e o único nível aceitável de emissões é zero".

"O relatório mostra que não podemos permitir mais atrasos. A crise climática não está apenas aqui, ela está se tornando cada vez mais severa", escreveu John Kerry, enviado especial do clima dos EUA, em sua conta no Twitter.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: