X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Ministro cobra bibi e ameaça deixar gabinete de guerra


Ouvir

Escute essa reportagem

Um dos três membros do gabinete de guerra de Israel, o centrista Benny Gantz, ameaçou ontem deixar o governo se o país não adotar um novo plano para a guerra em Gaza dentro de três semanas. A saída dele deixaria o primeiro-ministro Binyamin "Bibi" Netanyahu mais dependente dos seus aliados de extrema direita.

O anúncio de Gantz intensifica a divisão dentro da liderança de Israel, mais de sete meses após o início da guerra, a qual ainda não atingiu seus objetivos declarados de desmantelar o Hamas e resgatar as dezenas de reféns sequestrados no ataque de 7 de outubro.

Considerado popular e um dos principais rivais de Netanyahu, Benny Gantz defendeu um novo plano vinculado a propósitos como o retorno dos reféns sequestrados pelo Hamas, a desmilitarização de Gaza e o estabelecimento de uma administração internacional de assuntos civis. Ele também apoia esforços para regularizar as relações com a Arábia Saudita, que foram congeladas com a guerra.

Segundo Gantz, se um novo plano de guerra não for adotado até o dia 8, ele sairá do governo. "Se optarmos pelo caminho dos fanáticos, arrastando toda a nação para o abismo, seremos compelidos a renunciar ao governo", disse.

O comentário de Gantz foi feito dias depois de o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, o terceiro membro do gabinete de guerra, dizer que tem insistido para o governo tomar uma decisão voltada para o pós-guerra em Gaza, considerando a criação de uma nova liderança civil palestina.

A partida de Gantz, ex-chefe militar e ministro da Defesa, intensificaria a dependência de Netanyahu em relação a aliados de extrema direita. Estes defendem uma posição mais rígida nas negociações de cessar-fogo e liberação de reféns, além de apoiarem a reocupação de Gaza por Israel, incluindo a construção de assentamentos judeus no enclave.

Corpos

As Forças de Defesa de Israel anunciaram ontem que recuperaram o corpo de Ron Binyamin, de 53 anos, após uma operação em Gaza. Foi o quarto corpo de refém recuperado nos últimos dois dias.

Junto aos restos mortais de Binyamin, foram recuperados os corpos de Amit Buskila, Shani Louk e Itzik Gelernter, conforme informado pelo porta-voz do Exército, Daniel Hagari.

Na manhã de 7 de outubro, Binyamin partiu para um passeio de bicicleta em Be'eri, um pequeno kibutz situado próximo da fronteira com Gaza. Terroristas do Hamas então o mataram e levaram seu corpo para o enclave.

Segundo o Exército, a operação se baseou em informações recebidas de terroristas do Hamas interrogados em Israel.

A recuperação dos restos mortais pôs em evidência um medo entre as famílias dos reféns que continuam em Gaza: o de não verem seus entes queridos regressarem vivos. Elas têm criticado Netanyahu por não fazer o suficiente por um acordo com o Hamas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: