X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Milei pede à Otan parceria especial com Argentina


Luis Petri, ministro da Defesa do governo de Javier Milei, anunciou nesta quinta-feira, 18, que enviou uma carta à Otan solicitando que a Argentina se torne "parceira global" da aliança militar liderada pelos EUA. "Continuaremos a trabalhar na recuperação de vínculos que nos permitirão modernizar e treinar nossas forças de acordo com os padrões da Otan", escreveu Petri em sua conta no X (ex-Twitter), após reunião com Mircea Geoana, vice-secretário-geral da organização.

O governo de Milei foi alvo de críticas no início da semana por ter montado um comitê de crise para discutir o conflito entre Irã e Israel - um exagero, segundo comentaristas argentinos. Mas Petri não participou das reuniões. Em vez disso, ele foi para Bruxelas tentar barganhar um lugar para a Argentina como sócio estratégico da aliança.

Status

A Otan tem 32 membros - após a adesão recente de Suécia e Finlândia. Além deles, a aliança cultiva parcerias globais com outras organizações internacionais e cerca de 40 países, para fortalecer a segurança fora do Atlântico Norte. Entre os sócios estão Austrália, Japão, Coreia do Sul, Paquistão, Emirados Árabes, Bahrein, Qatar e Israel. Na América Latina, apenas a Colômbia mantém esse status.

Na prática, a parceria significa cooperação em desafios globais em diversos setores, desde o combate ao terrorismo até as mudanças climáticas. Os sócios também podem receber ajuda para desenvolver suas instituições e forças de defesa, participar de missões de paz, além de exercícios e treinamentos militares.

Caças

De acordo com Petri, a Argentina pretende cooperar com a Otan em temas como ciberdefesa, na luta contra a desinformação e em segurança marítima. O pedido argentino foi protocolado dias depois de o ministro da Defesa firmar um acordo para a compra de 24 caças F-16 da Dinamarca. O valor do contrato é de US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão). Para Petri, os aviões servirão para o país "ter uma resposta imediata diante de qualquer ameaça".

O valor foi criticado nas redes sociais por alguns argentinos que lidam com aumento da pobreza e forte ajuste em meio à meta de Milei de reduzir em 5 pontos porcentuais o PIB do país em nome do equilíbrio das contas. "Os aviões serão a coluna vertebral do sistema de defesa aérea na Argentina, missão que durante mais de 40 anos foi desempenhada pelos Mirage", disse.

Menem

A ofensiva de Milei lembra muito o esforço do então presidente argentino, Carlos Menem, de aderir à organização. Nos anos 90, ele declarou que pretendia manter "relações carnais" com os EUA e formalizou o pedido, em julho de 1999, em uma carta enviada ao presidente americano Bill Clinton e outra ao conselho militar da aliança.

A Otan levou apenas duas semanas para rejeitar o pedido de Menem. Na época, o então secretário-geral da aliança, o espanhol Javier Solana, afirmou que não era possível admitir o país na Organização do Tratado do Atlântico Norte por uma questão geográfica: a Argentina estava localizada no Atlântico Sul. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: