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Internacional

Maduro toma posse com discurso crítico aos EUA e de exaltação ao projeto chavista


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Nicolás Maduro assumiu nesta sexta-feira, 10, seu terceiro mandato consecutivo como presidente da Venezuela, com um discurso repleto de críticas aos Estados Unidos, defesa da soberania nacional e exaltação do projeto político chavista. A cerimônia ocorreu no Parlamento venezuelano, em meio a um rígido esquema de segurança, e contou com a presença de líderes internacionais, incluindo representantes de Cuba e do continente africano.

Em um tom desafiador, o ditador afirmou que não será um "presidente dos imperialismos", reforçando que seu único chefe é o povo venezuelano.

O líder destacou o que chamou de vitória sobre as tentativas de ingerência estrangeira, afirmando que o poder dos Estados Unidos e de seus aliados na América Latina transformaram a eleição venezuelana em uma lição. "Os EUA não souberam como se vingar da gente. O fascismo está derrotado, somos guerreiros e sempre venceremos," disse, em referência às sanções econômicas e pressões internacionais contra seu governo.

Ele também criticou políticos de direita na América do Norte, acusando-os de nutrirem ódio contra a Venezuela, e ironizou a figura de Juan Guaidó, um de seus opositores, classificando-o como "um bandido e farsante".

Maduro também mencionou o presidente argentino, Javier Milei, afirmando que ele e o "fascismo" não poderão impor uma nova tentativa de golpe na Venezuela.

O ditador venezuelano dedicou parte do discurso a reafirmar os princípios do chavismo, exaltando o legado de Hugo Chávez, a quem chamou de "o presidente mais democrático da Venezuela".

Ele apresentou o próximo plano de governo, que teria sido construído com a contribuição de mais de 3 milhões de venezuelanos, enfatizando que o povo não é apenas um dado estatístico, mas um "ser vivente e atuante". "Hoje temos o povo e hoje temos uma pátria. Este documento será entregue na próxima Assembleia Nacional para garantir um futuro de paz e prosperidade," afirmou.

Maduro também abordou o tema das eleições futuras, garantindo que o governo está preparado para apresentar candidatos em todos os cargos e reforçando a força de seu projeto político, que ele descreveu como popular, democrático e enraizado na ideologia latino-americana.

Ao longo de sua fala, Maduro fez referências a líderes internacionais, como o presidente de Cuba, e destacou a conexão histórica entre a Venezuela e o continente africano, que ele chamou de "mãe para todos nós".

Ele também denunciou as sanções econômicas e o que classificou como conspirações estrangeiras, mas declarou que a Venezuela alcançou a paz por meio da resistência constitucional. "Vejam o que está acontecendo no Canadá e no Panamá. Eles não nos respeitam, mas aqui não se coloniza," disse, reforçando o compromisso do país com sua soberania.

Maduro previu um ano de 2025 "maravilhoso" para a Venezuela e destacou que, nas últimas 31 eleições realizadas sob o governo chavista, o partido venceu 29.

Ele reafirmou o compromisso com o diálogo de paz e as negociações internacionais, enquanto se preparava para mais um mandato em meio a um cenário político e econômico conturbado.

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