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Internacional

Macron diz que não renunciará e promete um novo premiê em breve

Macron enfrenta a pior crise desde que assumiu o poder, em 2017


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Imagem ilustrativa da imagem Macron diz que não renunciará e promete um novo premiê em breve
Macron diz que não vai renunciar |  Foto: Fabio Rodrigues- Pozzebom/Agência Brasil

O presidente francês, Emmanuel Macron, descartou nesta quinta-feira, 5, a possibilidade de renunciar, garantindo que ficará no cargo até o fim do mandato, em 2027, e prometeu nomear um novo primeiro-ministro nos próximos dias. "Vocês me deram um mandato de cinco anos, que pretendo cumprir integralmente", disse o presidente, em discurso televisionado em cadeia nacional.

Macron enfrenta a pior crise desde que assumiu o poder, em 2017. Mesmo impossibilitado de concorrer a mais uma reeleição, ele criticou duramente seus adversários, à esquerda e à direita do espectro político. O presidente chamou de "cinismo", "falta de responsabilidade" e "senso de caos" dos deputados que derrubaram o governo em um voto de desconfiança na quarta-feira, pondo fim à coalizão do primeiro-ministro Michel Barnier, após três meses.

Aliança

O voto de desconfiança foi apoiado por uma aliança de partidos de esquerda, agrupados na coalizão Nova Frente Popular (NFP), com o partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen. Juntos, eles conseguiram 331 votos, bem mais do que os 288 deputados necessários para derrubar o governo.

A França enfrenta um grave problema fiscal, que Barnier tentava corrigir por meio de cortes no orçamento de 2025. Ele havia proposto reduzir o déficit em € 60 bilhões (cerca de R$ 380 bilhões) - € 20 bilhões com aumento de impostos e € 40 bilhões com corte de gastos. A austeridade foi a gota d'água para Le Pen, que havia fechado um acordo com Macron, em setembro, para aprovar o nome do primeiro-ministro no Parlamento.

Alto risco

Com o voto de desconfiança, a França corre o risco de terminar o ano sem um orçamento para 2025 e um governo estável, embora a Constituição permita medidas especiais que evitariam uma paralisação da burocracia estatal, como ocorre nos EUA.

Ontem, Macron acusou a oposição de "escolher a desordem" ao votar pelo fim do governo. "Os deputados do RN e da NFP escolheram a desordem. Não para fazer, mas para desfazer. Por quê?", questionou Macron. "Porque estão pensando na eleição presidencial."

O governo francês tenta desesperadamente limitar qualquer impressão de caos político no momento em que Macron se prepara para receber líderes mundiais amanhã - incluindo o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump - para a reabertura da catedral de Notre-Dame, em Paris, após o incêndio devastador de 2019. Macron hipotecou grande parte do seu capital político na restauração da igreja medieval, um símbolo da França.

Macron precisa agora encontrar um premiê para assumir a difícil tarefa de liderar um governo minoritário em um Parlamento dividido. Yaël Braun-Pivet, presidente da Assembleia Nacional, do mesmo partido centrista de Macron, disse ontem que a França não pode se dar ao luxo de ficar muito tempo "à deriva". "Não pode haver hesitação. Precisamos de um líder que fale com todos e trabalhe para aprovar um novo orçamento."

Por enquanto, quem segue responsável pelas questões cotidianas do governo é Barnier, na qualidade de premiê interino, até que Macron escolha um novo nome. O presidente, que dissolveu a Assembleia Nacional em junho, não pode convocar novas eleições até julho de 2025 e terá de se virar com a força que tem atualmente no Parlamento. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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