Ladrões roubam 600 litros de cerveja escondida no fundo do mar para maturar
Três empresas cervejeiras da Argentina, em sociedade, colocaram centenas de barris com a bebida para maturação no fundo do oceano, em novembro de 2020. No entanto, em 24 de fevereiro, quando foram retirar o produto do mar, notaram que ladrões haviam levado, pelo menos, 600 litros de cerveja.
Os barris furtados pertenciam às cervejarias Heller, La Paloma e Baum, e estavam presos a um esconderijo, escolhido a dedo pelos produtores. Eles estavam em uma antiga e abandonada embarcação soviética, chamada Kronomether, que desde 2014 está nas profundezas do mar, e se tornou um local popular entre mergulhadores.
Por se tratar de um líquido ainda em fase de produção, as cervejarias levarão um prejuízo ainda maior, de cerca de 2 mil garrafas, visto que a ideia era criar um novo blend (mistura), que seria utilizado para um novo rótulo: a cerveja com maturação marinha.
Ainda não há suspeitos pelo crime. A principal teoria é que pessoas com experiência de mergulho usaram um barco para ir até o local do naufrágio, a cerca de três quilômetros do porto local, mergulharam por 20 metros e roubaram os barris.
Nas redes sociais, Carlos Brelles, fundador da equipe de mergulho que participou do projeto, lamentou o ocorrido e mencionou a dificuldade financeira encontrada por trabalhadores durante o período de pandemia. “Não roubaram apenas os barris, roubaram as esperanças de empresários e assalariados que não tiveram um bom ano”, declarou.
Parte do lucro obtido com a nova bebida seria doado ao Museu Municipal de Ciências Naturais Lorenzo Scaglia, em Mar del Plata.
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