X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Israel cerca maior hospital de Gaza e diz que Hamas se abriga em túneis no local

Ação motivou novas críticas às ações israelenses na guerra contra o Hamas


Imagem ilustrativa da imagem Israel cerca maior hospital de Gaza e diz que Hamas se abriga em túneis no local
Israel afirma que integrantes do Hamas se abrigam em uma espécie de quartel-general construído em túneis abaixo do hospital na Cidade de Gaza |  Foto: Ohad Zwigenberg /Associated Press/Estadão Conteúdo

Militares de Israel cercaram, nesta segunda-feira (13), o hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza e localizado em uma área considerada estratégica aos esforços de Tel Aviv para controlar o norte do território palestino. A ação motivou novas críticas às ações israelenses na guerra contra o Hamas.

Israel afirma que integrantes do grupo terrorista se abrigam em uma espécie de quartel-general construído em túneis abaixo do hospital na Cidade de Gaza, a maior da faixa homônima. Também acusa os combatentes do Hamas de usar os pacientes como escudos, o que a facção extremista nega.

Após o cerco, médicos disseram que pacientes, incluindo bebês recém-nascidos, estavam morrendo por falta de medicamentos. Os profissionais afirmam ainda que a unidade não tem mais combustível necessário para manter a energia elétrica e equipamentos hospitalares em funcionamento.

"Tanques [de Israel] estão em frente ao hospital. Estamos sob bloqueio total. É uma área totalmente civil. Apenas pacientes hospitalares, médicos e outros civis estão no hospital. Alguém deveria parar com isso", disse o cirurgião Ahmed El Mokhallalati à agência de notícias Reuters. "Bombardearam tudo. Dizemos a todos que o hospital não é mais um lugar seguro para tratamento", acrescentou.

Israel tem pedido aos médicos que transfiram os pacientes para outro local. Não há, entretanto, muitas opções. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, todos os hospitais do norte do território estão fora de serviço.

Líderes das Forças Armadas dizem ainda que tentaram retirar os bebês e que deixaram 300 litros de combustível na entrada da unidade para alimentar geradores, mas que as tentativas de ajuda foram bloqueadas pelo Hamas.

Ashraf al-Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, rebateu as acusações. Ele disse que são os ataques israelenses que "aterrorizam tanto médicos quanto civis". À Reuters ele acrescentou que os 300 litros de combustível abasteceriam o Shifa por apenas meia hora e que o hospital precisa de 8.000 a 10 mil litros por dia —segundo ele, a substância deveria ser entregue por uma agência de ajuda internacional.

O hospital foi atingido por disparos e bombardeios nos últimos dias que, segundo o Hamas, destruíram ambulatórios e os departamentos de cardiologia e de cirurgia. O Ministério da Saúde de Gaza disse nesta segunda que, dos 45 bebês nas incubadoras no hospital, seis haviam morrido até domingo (12).

O Shifa "não está mais funcionando como um hospital", afirmou o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma publicação no X. "Tragicamente, o número de mortes de pacientes aumentou significativamente. O mundo não pode ficar em silêncio enquanto os hospitais, que deveriam ser refúgios seguros, são transformados em cenas de morte, devastação e desespero."

No Shifa, além dos seis bebês mortos, nove pacientes que estavam na UTI perderam a vida devido à falta de energia elétrica, segundo Yusef Abu Rish, vice-ministro da Saúde.

Israel lançou no mês passado sua campanha para aniquilar o Hamas, o grupo que controla a Faixa de Gaza, depois que terroristas da organização invadiram o sul do país e assassinaram civis. Cerca de 1.200 pessoas morreram em território israelense e 240 foram levadas para Gaza como reféns, segundo contagem de Tel Aviv.

Desde então, milhares de pessoas de Gaza foram mortas e mais da metade da população do território está desabrigada. Israel ordenou a retirada dos civis da metade norte de Gaza. As autoridades médicas de Gaza afirmam que mais de 11 mil pessoas foram confirmadas mortas, cerca de 40% delas crianças.

As forças terrestres israelenses entraram em Gaza no final de outubro e rapidamente cercaram a Cidade de Gaza. Desde então, os combates têm se concentrado em um círculo cada vez mais próximo do hospital Shifa, onde milhares de civis buscaram abrigo.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: