Hamas recua e mantém libertação de reféns em Gaza
O grupo terrorista prometeu soltar três reféns que estavam previstos para este sábado (15)
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Israel e Hamas concordaram em resolver o impasse que ameaçava acabar com a trégua em Gaza. Depois que caminhões com ajuda humanitária começaram a entrar no enclave nesta quinta-feira, 13, o grupo terrorista recuou em sua ameaça de não libertar mais reféns e prometeu soltar os três que estavam previstos para esta sábado, 15.
Com isso, Israel indicou que pretende manter o cronograma do acordo, mas alertou que, se os três não forem libertados amanhã, retomará a guerra. A declaração do gabinete do premiê Binyamin Netanyahu encerrou três dias de impasse, após a declaração do presidente americano, Donald Trump, de que Israel deveria exigir que o Hamas libertasse todos os reféns - mais de 70 pessoas - ou encerrar a trégua, o que contradiz o acordo que o próprio enviado de Trump ajudou a mediar, que estipula a libertação gradual dos sequestrados.
Até então, Netanyahu havia sido vago sobre quantos reféns exigiria, mas seu porta-voz, David Mencer, confirmou ontem que seriam três, conforme combinado. Apesar do frágil acerto, os dois lados ainda devem resolver outras divergências.
Divergências
Israel e Hamas acertaram um acordo em três fases. A primeira consiste em um cessar-fogo de 42 dias e a libertação de 33 reféns em troca de centenas de prisioneiros palestinos. Cinco trocas foram realizadas até agora, com a libertação de 21 reféns e 730 presos palestinos.
A segunda fase fala no fim completo da guerra e a libertação dos reféns vivos restantes, principalmente soldados homens, mas as negociações estão atrasadas. A primeira fase termina no dia 1.º.
O grupo terrorista disse que não libertaria os reféns restantes sem o fim total da guerra e uma retirada completa de Gaza, enquanto Netanyahu prometeu só encerrar o conflito após destruir o Hamas.
Em uma eventual terceira fase do acordo, os corpos dos reféns restantes seriam devolvidos em troca de um plano de reconstrução de Gaza, de três a cinco anos, que seria executado sob supervisão internacional. Mas, segundo o Hamas, Israel vinha falhando em suas obrigações, ao não permitir a entrada de tendas, equipamentos e abrigos no território. Netanyahu negou que estivesse descumprindo o que havia sido acertado.
Reconstrução
Omer Dostri, porta-voz israelense, afirmou ontem que Israel realmente não estava permitindo a entrada de moradias pré-fabricadas ou equipamentos pesados de construção sem uma justificativa. Pelo menos 60 mil unidades habitacionais pré-fabricadas e 200 mil tendas deveriam ser entregues a Gaza na primeira fase do acordo, além de equipamentos para remoção de entulho. O Hamas disse que apenas as tendas chegaram a Gaza. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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