G20 endossa reforma do Conselho de Segurança da ONU e mudanças em cotas do FMI
Escute essa reportagem
Os países membros do G20, bloco que reúne as maiores economias do mundo, se comprometeram a reformar o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para alinhá-lo às realidades e demandas atuais, tornando-o mais representativo e mais transparente para todos os membros da ONU. A proposta permitiria uma melhor partilha de responsabilidades entre todos os seus membros.
O compromisso consta em comunicado divulgado após a reunião de ministros das Relações Exteriores do grupo à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova York, nesta quarta-feira, 25.
No documento, o bloco manifestou seu empenho em garantir um Fundo Monetário Internacional (FMI) forte, baseado em cotas e com recursos adequados no centro da rede de segurança financeira global.
"Reconhecendo a urgência e a importância do realinhamento das cotas-partes para refletir melhor as posições relativas dos membros na economia mundial, protegendo ao mesmo tempo as cotas-partes dos membros mais pobres", diz o comunicado.
Os países contribuem com dinheiro para o FMI através de um sistema de cotas a partir das quais os membros com desequilíbrios de pagamento podem pedir fundos emprestados temporariamente. Os Estados Unidos detêm a maior cota do FMI, seguidos pelo Japão, Alemanha, Reino Unido e França. A China aparece na oitava posição.
Comentários