X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Extrema direita da Europa celebra vitória na Polônia


Ouvir

Escute essa reportagem

Os líderes da ultradireita na Europa celebraram nesta segunda-feira, 2, a vitória do nacionalista Karol Nawrocki nas eleições presidenciais da Polônia, resultado que representa um golpe para a agenda de reformas e pró-União Europeia do primeiro-ministro de centro-direita Donald Tusk.

Nawrocki, um historiador e ex-pugilista amador, venceu o segundo turno das eleições realizadas no domingo com 50,89% dos votos, à frente de seu rival, Rafal Trzaskowski, prefeito de Varsóvia e aliado de Tusk, que obteve 49,11%.

"Parabéns ao presidente Nawrocki por sua fantástica vitória", publicou nas redes sociais o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. A líder da extrema direita da França, Marine Le Pen, disse que a vitória do nacionalista foi uma "boa notícia" e marca um "repúdio à oligarquia de Bruxelas".

Nawrocki foi apoiado pelo partido populista de direita Lei e Justiça (PiS), que governou a Polônia até a vitória de Tusk nas eleições parlamentares de 2023 - e ainda exerce grande influência no país, principalmente no interior rural e católico.

Embora o papel do presidente polonês seja em grande parte cerimonial, ele tem alguma influência sobre a política externa e de defesa, além do poder de vetar novas leis, o que só pode ser derrubado com uma maioria de 60% no Parlamento, o que a coalizão de Tusk não tem. Ele anunciou ontem que pedirá um voto de confiança no Parlamento.

Rivalidade

Trzaskowski aceitou o resultado e parabenizou Nawrocki pela vitória, segundo ele, "que vem com grande responsabilidade, especialmente em tempos tão desafiadores". Ele agradeceu aos seus apoiadores por terem acreditado em uma Polônia "forte, segura, honesta e empática".

Durante a campanha, os dois rivais ofereceram visões opostas e o resultado terá profundas implicações para o futuro político da Polônia e para seu papel na Europa. Trzaskowski, um progressista pró-UE, apoiou a flexibilização da lei do aborto e casamentos civis para casais LGBT+. Nawrocki, que defende valores católicos conservadores, deve vetar qualquer tentativa do governo de implementar medidas progressistas.

O novo presidente da Polônia é um crítico ferrenho da UE. Ele dirigiu o Instituto de Memória Nacional, um órgão de pesquisa estatal acusado de promover um revisionismo da história. Ele, provavelmente, se aliará a outros líderes nacionalistas e eurocéticos, agravando as divisões dentro do bloco em um momento de grandes desafios, como as tarifas dos EUA e a guerra na Ucrânia.

Futuro

Nawrocki substituirá o atual presidente, Andrzej Duda, ligado ao PiS. O período de Tusk como premiê é marcado por dificuldades para alinhar sua coalizão, bastante ampla, o que foi dificultado pelo fato de Duda ser de um campo ideológico oposto - uma situação que deve permanecer inalterada pelos próximos anos.

Parlamentares e líderes de todos os espectros políticos esperam agora que o PiS aproveite a fragilidade da coalizão de Tusk para seduzir deputados moderados e formar uma maioria conservadora no Parlamento, o que pode provocar a queda do governo. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: