X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

EUA propõem resolução na ONU por cessar-fogo temporário em Gaza, diz agência


Os Estados Unidos propuseram no Conselho de Segurança da ONU uma resolução por cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza "assim que possível", informou nesta segunda-feira, 19, a Reuters, que teve acesso ao documento. Ainda não está claro, no entanto, se o texto será submetido a votação.

O rascunho está em linha com o presidente Joe Biden, que disse ter pressionado o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, por um cessar-fogo temporário. Washington é o principal aliado de Tel-Aviv, mas já expressou publicamente suas discordâncias com o curso da guerra e o futuro de Gaza depois do conflito.

Enquanto Israel ameaça invadir Rafah, a resolução americana alerta que a incursão teria "sérias implicações para a paz e segurança na região", segundo a agência Reuters.

A iminente operação acendeu o alerta internacional porque a cidade abriga mais de um milhão de palestinos deslocados pelo conflito. Israel tem justificado que a ação é necessária para derrotar o Hamas e promete dar passagem segura para os civis. Mas não está claro para onde eles iriam já que o Egito tem resistido em abrir a fronteira.

"Nas circunstâncias atuais, uma ofensiva massiva em Rafah resultaria em mais danos para os civis e maiores deslocamentos, potencialmente para países vizinhos, inclusive", diz a resolução ao destacar que Israel não deveria avançar sobre a cidade.

Em apoio a Israel, os EUA têm resistido aos pedidos por cessar-fogo na ONU e já usou o seu poder de veto em duas ocasiões. Os Estados Unidos liberaram apenas outras duas resoluções que focavam na ajuda ao enclave sitiado e nas pausas humanitárias.

O texto apresentado pela diplomacia americana se segue à proposta da Argélia, cuja votação está prevista para esta terça-feira. O representante árabe no Conselho de Segurança pediu cessar-fogo "imediato", que os EUA ameaçaram vetar. Em vez disso, Washington propõe cessar-fogo "assim que possível".

Ao antecipar o veto à resolução da Argélia, a embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse em nota que o país trabalha há meses em um acordo pela liberação de reféns, que garantiria semanas de calma. "A partir disso, poderíamos então tomar o tempo e as medidas para construir uma paz mais duradoura", acrescentou.

Nas palavras de Thomas-Greenfield, essa continua sendo a melhor oportunidade para resgatar os reféns e garantir uma pausa prolongada, que permitiria a chegada de ajuda humanitária aos palestinos.

O Catar, que tem atuado como um mediador no conflito, por outro lado, disse no sábado que as negociações não estão "progredindo como esperado".

Netanyahu já rejeitou a contraproposta do Hamas, que previa trégua de quatro meses e meio em Gaza. Durante este período, todos os reféns seriam libertados, as tropas de Israel deixaram o enclave e um acordo para o fim da guerra seria costurado. Mesmo diante da crescente pressão internacional, Israel tem dito que a pausa dos combates permitiria a reorganização do grupo terrorista.

A guerra foi desencadeada pelo ataque de 7 de outubro que deixou 1,2 mil mortos em Israel. Outras 240 pessoas foram levadas como reféns e cerca de 130 continuam sob o poder do Hamas em Gaza. Do lado palestino, o conflito já deixou mais de 29 mil mortos, segundo o ministério da Saúde local, que é controlado pelo Hamas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: