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Internacional

Coreias do Norte e Sul travam guerra de alto-falantes


Os militares da Coreia do Sul disseram nesta segunda, 10, que estão detectando sinais de que a Coreia do Norte está instalando seus próprios alto-falantes ao longo da fronteira fortemente armada, um dia após o Sul ter transmitido propaganda anti-Pyongyang em seus alto-falantes pela primeira vez em anos. Há semanas, os rivais se envolvem em uma guerra psicológica ao estilo da Guerra Fria.

A retomada das transmissões por alto-falantes do Sul, no domingo, 9, foi uma retaliação pelo envio de mais de mil balões cheios de lixo e esterco pelo Norte nas últimas semanas. A Coreia do Norte descreveu a sua campanha de balões como uma resposta aos grupos civis sul-coreanos que usam balões para espalhar panfletos de propaganda antirregime pela fronteira. Pyongyang condena tais atividades, pois é extremamente sensível a qualquer crítica externa ao regime do líder Kim Jong-un.

A disputa em torno dos alto-falantes e dos balões aprofundou as tensões entre as Coreias, à medida que as conversas sobre as ambições nucleares do Norte continuam estagnadas.

Nas últimas conversas sobre planejamento nuclear em Seul, responsáveis dos EUA e da Coreia do Sul analisaram uma diretriz não revelada que mapeia as suas estratégias de dissuasão nuclear para combater as crescentes ameaças norte-coreanas. Eles também discutiram o fortalecimento do treinamento militar combinado dos aliados envolvendo recursos estratégicos dos EUA.

Críticas

O Estado-Maior Conjunto de Seul não comentou o número de supostos alto-falantes da Coreia do Norte ou onde ao longo da fronteira eles foram vistos sendo instalados, dizendo que os alto-falantes ainda estavam em silêncio ontem.

Seul ativou no domingo seus alto-falantes para uma transmissão inicial para o Norte, que supostamente incluía notícias, críticas sobre o governo do Norte e música pop sul-coreana.

Horas depois, a poderosa irmã de Kim, Kim Yo-jong, alertou que o Sul criou um "prelúdio para uma situação muito perigosa". Ela disse que a Coreia do Sul testemunharia uma "nova resposta" não especificada do Norte se continuasse com as transmissões e não conseguisse impedir os ativistas civis de espalharem panfletos pela fronteira.

Lee Sung Joon, porta-voz do Estado-Maior da Coreia do Sul, disse que os comentários dela representavam uma ameaça verbal intensificada da Coreia do Norte, mas não apresentou uma avaliação específica sobre as ações que o Norte poderia tomar.

O Sul retirou os alto-falantes da fronteira em 2018, durante um breve período de envolvimento com o Norte sob o governo anterior liberal de Seul.

Ao decidir reiniciar as transmissões, o gabinete presidencial da Coreia do Sul repreendeu Pyongyang por tentar causar "ansiedade e perturbação" no Sul e disse que a Coreia do Norte seria "a única responsável" por qualquer futura escalada de tensões.

Em 2015, quando a Coreia do Sul reiniciou as transmissões em alto-falantes pela primeira vez em 11 anos, a Coreia do Norte disparou tiros de artilharia pela fronteira, levando o Sul responder ao fogo, sem vítimas. (COM AP)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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