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Internacional

Conclave: entenda como é feita a fumaça que indica resultado da votação

Após cada rodada de votação, as cédulas são queimadas em um forno especial para indicar o resultado ao mundo exterior


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Imagem ilustrativa da imagem Conclave: entenda como é feita a fumaça que indica resultado da votação
Dias antes do início do conclave, o Vaticano instalou nesta segunda-feira, 05, cortinas na varanda principal da Basílica de São Pedro. As cortinas vermelhas serão utilizadas para revelar o novo papa em sua primeira bênção, a Urbi et Orbi. |  Foto: Gregorio Borgia / Associated Press/ Estadão Conteúdo

Após o início do conclave, marcado para começar nesta quarta-feira, 7, os olhares estarão voltados para o telhado da Capela Sistina, à espera da tão aguardada fumaça branca, sinal da eleição do novo papa. A expectativa é que a definição seja apresentada nos próximos dias.

A Capela Sistina se prepara para o início da reunião. Imagens divulgadas pelo Vatican News registraram a instalação da estufa no interior da capela e da chaminé no telhado, realizada na última sexta-feira, 2.

“A chaminé, conectada a duas estufas dentro da capela, é o ponto de saída da fumaça: a preta, quando a maioria qualificada de dois terços ainda não foi alcançada, e a branca, que confirma a eleição do novo pontífice”, afirma a Santa Sé.

Após cada rodada de votação, as cédulas são queimadas em um forno especial para indicar o resultado ao mundo exterior.

  • Se nenhum papa é escolhido, as cédulas são misturadas com cartuchos contendo perclorato de potássio, antraceno (um componente do alcatrão de carvão) e enxofre para produzir a fumaça preta, que sai pela chaminé.
  • Mas, se houver um vencedor, as cédulas queimadas são misturadas com perclorato de potássio, lactose e resina de clorofórmio para produzir a fumaça branca. Sinos também são tocados para sinalizar ainda mais que há um novo papa.

Durante o conclave, cardeais ficam isolados e não podem se comunicar com o mundo externo. Uma maioria de dois terços é necessária para eleger o novo pontífice. Se o número de eleitores permanecer em 133, o vencedor precisará de 89 votos.

Na quarta, às 10 horas (pelo horário local), será realizada a missa “pro elegendo Pontífice”, celebração litúrgica solene que marca o início do processo.


Atualmente, há 135 cardeais com menos de 80 anos e elegíveis para a votação, vindos de 71 países diferentes, no conclave mais geograficamente diverso da história. Já dois informaram formalmente à Santa Sé que não poderão comparecer por motivos de saúde, reduzindo o número de homens que participarão da reunião na Capela Sistina para 133.

Estão programadas quatro votações a cada dia, duas pela manhã e duas à tarde. Depois de uma eventual 33ª ou 34ª votação, haverá um segundo turno direto e o obrigatório entre os dois cardeais que receberam o maior número de votos na última votação. Mesmo nesse caso, será sempre necessária a maioria de dois terços dos votos.

Os dois cardeais ainda na disputa não poderão participar dessa votação. Se os votos para um candidato atingirem os dois terços dos votantes, a eleição do pontífice é canonicamente válida.

Se um novo papa não for eleito após três dias de votações, ocorre uma pausa de 24 horas para oração, de livre colóquio entre os votantes e uma exortação espiritual. Após a pausa, as votações são retomadas. Caso não haja eleição após sete votações, realiza-se outra pausa para oração, diálogo e exortação.

    O que é o conclave?

    São reuniões fechadas, nas quais os cardeais eleitores para escolher o novo papa ficam reunidos na Capela Sistina. Seu nome significa “com chave” e foi usado no século 13 para descrever o processo de trancar os cardeais até a eleição ser concluída.

    O processo foi criado como uma forma de constranger os cardeais a apressar o voto para que a Santa Sé não ficasse vaga por longos períodos. Foi o que aconteceu depois da morte de Clemente IV, em novembro de 1268. O cargo ficou sem titular por 2 anos, 9 meses e 2 dias.

    “Eram tempos difíceis. Durante esse longo período, a população de Viterbo, exasperada, decidiu trancar os cardeais no palácio. As portas foram fechadas com tijolos e o telhado removido. Por fim, Gregório X, arquidiácono de Liège, que na época se encontrava na Terra Santa, foi eleito”, conforme o Vaticano.

    Em 1274, ele promulgou a Constituição Ubi periculum, que instituiu oficialmente o conclave.

    A legislação, atualmente, em vigor para a eleição do novo pontífice é a ‘Universi Dominici Gregis‘, promulgada por João Paulo II em 1996 e modificada por Bento XVI em 2013. Ela estabelece, entre outras coisas, que o conclave deve ser realizado na Capela Sistina. 

    Com informações de agências e do Vatican News

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