X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Chiquita Brands é condenada por financiar grupo paramilitar AUC da Colômbia


Ouvir

Escute essa reportagem

Um tribunal da Flórida, nos Estados Unidos, considerou a Chiquita Brands International - uma das líderes mundiais no cultivo e distribuição de banana - responsável pelo financiamento do grupo paramilitar colombiano, Autodefensas Unidas da Colômbia (AUC), na última segunda-feira, 10. A empresa pretende recorrer da condenação.

De acordo com a CNN, a companhia americana foi condenada a pagar um total de US$ 38,3 milhões às famílias de oito vítimas das AUC - um extinto grupo paramilitar de extrema direita que foi designado como organização terrorista pelos EUA - após o júri do caso civil concluir que a Chiquita "prestou conscientemente assistência substancial à AUC em um grau suficiente para criar um risco previsível de danos a terceiros".

Em 2007, Chiquita foi multada em US$ 25 milhões pelo governo dos EUA depois de admitir ter realizado mais de 100 pagamentos às AUC, de 1997 até fevereiro de 2004, totalizando mais de US $1,7 milhão. Na época, a Chiquita registrou os pagamentos das AUC como "serviços de segurança", no entanto, a empresa nunca recebeu serviços reais provenientes destes pagamentos.

Victoria Mesa-Estrada, advogada da Searcy Law - firma de advogados que representa as vítimas do AUC e as suas famílias - disse que o veredicto é um alerta para que as empresas "reavaliem suas operações e garantam que não apoiem, mesmo indiretamente, a violência ou os abusos dos direitos humanos".

Em comunicado à CNN, a Chiquita disse que pretende recorrer do veredicto do júri. "A situação na Colômbia foi trágica para muitos, incluindo aqueles diretamente afetados pela violência no país, e os nossos pensamentos permanecem com eles e com as suas famílias. No entanto, isso não muda a nossa crença de que não existe base legal para estas reivindicações", afirma o comunicado da empresa. "Embora estejamos desapontados com a decisão, continuamos confiantes de que a nossa posição jurídica acabará por prevalecer."

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: