Canadá orienta que cidadãos deixem o Líbano com aumento de tensão entre Israel e Hezbollah
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A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Mélanie Joly, disse na última terça-feira, 25, para os canadenses deixarem o Líbano devido ao aumento das tensões entre Israel e Hezbollah. Para quem está no território canadense, Joly recomendou evitar viagens ao país.
"A situação de segurança no Líbano está se tornando cada vez mais volátil e imprevisível devido à violência contínua e crescente entre o Hezbollah e Israel e pode se deteriorar ainda mais sem aviso prévio", disse Mélanie, em nota.
Militares de Israel afirmaram no dia 18 de junho ter "aprovado e validado" planos operacionais para uma possível ofensiva no Líbano, já que os meses de combates com o Hezbollah, a força paramilitar mais importante do mundo árabe, ameaçam se transformar em uma guerra total.
Segundo informações da agência de notícias AFP, na última quarta-feira, 26, o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou durante uma visita aos Estados Unidos que Israel não quer uma guerra no Líbano, mas que pode devolver o país à "Idade da Pedra" se a diplomacia falhar. "Não queremos entrar em uma guerra porque não é bom para Israel. Temos a capacidade de devolver o Líbano à Idade da Pedra, mas não queremos fazê-lo", afirmou. "O Hezbollah entende muito bem que podemos infligir danos massivos ao Líbano se uma guerra começar", disse.
Em uma publicação no X (antigo Twitter), Mélanie Joly alertou aos canadenses que estão no território libanês que os voos comerciais podem ficar indisponíveis.
"Se o conflito armado aumentar, isso poderá afetar a capacidade (dos canadenses) de deixar o país e os nossos serviços consulares. Atualmente, o Canadá não oferece assistência de partida ou evacuação aos canadenses no Líbano e esses serviços não são garantidos", afirmou a ministra, no comunicado.
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