X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Brasil retira bandeira de embaixada argentina em Caracas


Ouvir

Escute essa reportagem

O governo do Brasil retirou a bandeira do País que havia sido hasteada na embaixada argentina na última quarta-feira, 31, em Caracas. Com a expulsão do corpo diplomático da Argentina pelo regime de Nicolás Maduro, o Brasil assumiu a representação do país vizinho na Venezuela.

A retirada da bandeira brasileira foi tratada como um episódio previsível e sem relevância por funcionários do Itamaraty, uma vez que o hasteamento havia sido feito por um argentino antes de deixar o país, e não uma iniciativa do Brasil.

Procurado, o Itamaraty informou que a comunicação formal de que o Brasil assumiu a representação diplomática argentina foi feita às autoridades venezuelanas. E que houve pedidos explícitos para que sejam respeitadas as imunidades da Convenção de Viena de inviolabilidade do território argentino na embaixada.

O governo brasileiro mantém o diálogo com o regime de Maduro, apesar das críticas internacionais ao processo eleitoral no país. A oposição afirma que houve fraude e reivindica a vitória contra Maduro.

Brasil, Colômbia e México divulgaram um comunicado conjunto na última quinta-feira, 1º, pedindo que as atas com os registros de votos sejam divulgadas. Maduro ainda não disse se vai atender ao pedido.

O Brasil aceitou assumir a representação da Argentina e do Peru, cujos diplomatas foram expulsos após seus governantes rejeitarem os resultados das urnas na Venezuela. Na semana passada, o presidente argentino, Javier Milei, publicou em suas redes sociais um agradecimento ao Brasil pela representação momentânea da Argentina.

O governo brasileiro, porém, não assumirá a segurança privada do edifício, nem o atendimento às necessidades dos seis venezuelanos asilados na embaixada do país, o que deve ficar a cargo do governo Milei.

O gesto pode ser lido, porém, como uma tentativa do Brasil de evitar confronto com o regime de Maduro. Segundo funcionários brasileiros, mais importante do que a bandeira hasteada é a segurança das pessoas que estão morando no edifício.

Além da Argentina e do Peru, Maduro expulsou os corpos diplomáticos de Chile, Costa Rica, Panamá, República Dominicana e Uruguai. Todos foram expulsos sob a alegação de violar a soberania da Venezuela ao questionarem o resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral, próximo do chavismo, que deu vitória a Maduro por 51% dos votos contra 44% de Edmundo González Urrutia.

A decisão brasileira ocorre em meio a falas criticadas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o processo eleitoral venezuelano que, em suas palavras "não tem nada de grave, nada de anormal".

Na nota divulgada com Colômbia e México, o governo brasileiro afirmou que acompanha o processo e pede a divulgação dos dados eleitorais.

"Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação", diz a nota.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: