X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Após ordem de Putin, Rússia inicia ataques à Ucrânia

Putin ataca a Ucrânia e envia tropas para o leste; explosões são ouvidas


Imagem ilustrativa da imagem Após ordem de Putin, Rússia inicia ataques à Ucrânia
Veículos blindados russos são carregados em plataformas ferroviárias em uma estação ferroviária na região próxima à fronteira entre Rússia e Ucrânia, nas imediações de Rostov-on-Don, na Rússia |  Foto: Associated Press / Agência Estado

A Rússia decidiu atacar a Ucrânia. Em comunicado pouco antes das 5h (23h no Brasil), o presidente Vladimir Putin disse que anunciou uma operação militar para "proteger a população do Donbass", a região do leste do vizinho na qual ele reconheceu áreas rebeldes pró-Rússia na segunda (21).

Até aqui, não há sinal de uma invasão total, já que Putin parece estar cumprindo o que havia prometido: enviar tropas para as áreas rebeldes. Mas equipes de TV da rede CNN ouviram explosões à distância na capital ucraniana, Kiev, e na principal cidade próxima do Donbass, Kharkiv.

Tudo indica que os russos estão bombardeando posições na área do leste que está dentro das antigas fronteiras de Donetsk e Lugansk, as províncias que têm hoje menos da metade de seu território dominado pelos aliados de Putin.

Se isso se confirmar, o que seria uma invasão de fato de uma área ocupada há oito anos se torna uma guerra contra forças ucranianas.

Imagem ilustrativa da imagem Após ordem de Putin, Rússia inicia ataques à Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin |  Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Segundo o comunicado, Putin disse que não poderia tolerar mais ameaças do vizinho e que as circunstâncias demandavam uma ação decisiva da Rússia no leste ucraniano. O presidente russo defendeu a opção pela operação para "proteger as pessoas". De acordo com ele, a intenção não é ocupar o território ucraniano.

Ele exortou soldados do país vizinho a baixarem as armas e irem para casa e disse que a Rússia vai reagir em caso de interferência externa.

A responsabilidade por um eventual derramamento de sangue, segundo ele, "estará na consciência do regime de Kiev".

O anúncio foi feito exatamente ao mesmo tempo que uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU debatia a crise. Na abertura da reunião, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fez um pedido claro ao líder russo. "Se uma operação está sendo preparada, eu realmente digo do fundo do coração: impeça suas tropas de atacar a Ucrânia. Dê uma chance a paz. Muitas pessoas já morreram".

Mais cedo nesta quarta, Putin dissera que estava disposto a negociar uma solução diplomática para a crise com o Ocidente, desde que respeitados os "interesses e a segurança" de seu país. Para ele, "inegociáveis".

Do outro lado da fronteira, o Parlamento da Ucrânia aprovou nesta quarta-feira (23) uma declaração de estado de emergência válida para todo o país, exceto para as duas regiões no leste, onde já há uma medida do tipo em vigor desde 2014.

Nessa situação, o governo pode impor restrições de deslocamento, na distribuição de informações e no que é divulgado na mídia, além de introduzir conferência de documentos de cidadãos. O presidente Volodimir Zelenski propôs a introdução do estado de emergência mais cedo, diante de uma possível ofensiva militar russa de larga escala.

À noite, em pronunciamento de 10 minutos divulgado pelo aplicativo Telegram, disse que a "Rússia aprovou uma ofensiva contra a Ucrânia" e acusou o presidente Vladimir Putin de não responder a seus pedidos por reuniões. "A resposta foi o silêncio", disse, em tom emocionado, falando em russo.

Segundo Zelenski, seu país está cercado por até 200 mil soldados de Moscou, e o que ele busca não é o conflito. "O povo ucraniano quer paz. O governo da Ucrânia quer paz e está fazendo tudo o que pode para alcançá-la", afirmou. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: