X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Acordo Palestina-Mercosul estreia em agosto no Brasil; avanço foi destacado por Lula em cúpula


Mais de dez anos após ter sido assinado, o acordo entre o Mercosul e a Palestina deve começar a ter suas primeiras repercussões práticas em agosto, com a estreia do Brasil ante os outros pares do bloco sul-americano. Mencionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião de cúpula do Mercosul que ocorreu em Assunção, no Paraguai, a ratificação brasileira ao acordo foi oficializada na última sexta-feira, 5, pelo governo brasileiro. Como a Palestina já fez esse movimento em abril, o tratado passará a vigorar para o Brasil e os palestinos em 30 dias.

A posição assumida pelo País em relação a esse acordo foi destacada por Lula nesta segunda-feira, 8, na mesma parte do discurso em que o petista lamentou as consequências de uma "guerra totalmente irracional", em referência ao conflito entre Israel e o Hamas.

"Nos orgulhamos de ser o primeiro país do bloco a ratificar o Acordo de Livre Comércio com a Palestina, mas não posso deixar de lamentar que isso ocorra no contexto em que o povo palestino sofre com as consequências de uma guerra totalmente irracional", disse o brasileiro.

A ratificação do acordo chegou no mesmo ano em que Lula se tornou ainda mais vocal em sua defesa pelo reconhecimento do Estado palestino, embalado por suas críticas a atuação de Israel na região. A assinatura do tratado, em 2011, foi realizada em Montevidéu. À época, o governo brasileiro - sob a presidência da petista Dilma Rousseff - afirmou que o instrumento reafirmava o interesse dos países do Mercosul em ampliar entendimentos com parceiros no Oriente Médio e no mundo árabe.

Em nota do Itamaraty divulgada na última sexta, a diplomacia brasileira classificou o acordo como uma "contribuição concreta" para um Estado palestino economicamente viável, "que possa viver de forma pacífica e harmoniosa com seus vizinhos." Segundo o órgão, com o tratado, haverá abertura de mercados para bens, com cláusula evolutiva sobre a possibilidade de entendimentos, no futuro, sobre acesso a mercados em serviços e investimentos.

A Palestina está na 134ª posição na lista de destino das exportações brasileiras. De janeiro a junho deste ano, o saldo comercial da balança entre Brasil e Palestina foi de US$ 16,7 milhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Dentre os principais produtos brasileiros vendidos aos palestinos, estão carnes, arroz, óleo e gorduras animais e cereais. Já a importação, que ficou na casa de apenas US$ 193 mil no primeiro semestre, foi marcada majoritariamente pela compra de bombas, centrífugas e compressores de ar (US$ 119 mil).

"O Acordo também reforça o arcabouço normativo voltado a ampliar o comércio entre o Mercosul e países do Oriente Médio. O Acordo de Livre Comércio Mercosul-Israel está em vigor desde 2010 e o Acordo de Livre Comércio Mercosul-Egito, desde 2017", citou também o Itamaraty, lembrando ainda que, para os demais membros do Mercosul, a vigência do acordo iniciará 30 dias depois das notificações dos depósitos das respectivas ratificações, quando ocorrerem

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: