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Entretenimento

Ingrid Conte: “Com o tempo, vemos que não há verdade absoluta”


Imagem ilustrativa da imagem Ingrid Conte: “Com o tempo, vemos que não há verdade absoluta”
Ingrid vive uma stripper na série "Dom". |  Foto: Lucio Luna/Divulgação

Para a atriz Ingrid Conte, o passar dos anos tem a função de descortinar as certezas que vão se acumulando ao longo da vida de cada indivíduo. “Com o tempo e as experiências, vamos ampliando o nosso olhar sobre a vida e vemos que não há uma verdade absoluta”, salienta, ao AT2, a bela de 35 anos.

E continua: “Cada 'verdade' nada mais é do que uma interpretação pessoal. Somos quase 8 bilhões de habitantes no mundo, ou seja, 8 bilhões de 'verdades' no mundo!”, filosofa a carioca, que vive uma stripper na série “Dom”, do Amazon Prime Video.

Para interpretar Jessika, a atriz precisou retomar aulas de pole dance que havia abandonado há 11 anos. Nesse meio tempo, a sua percepção da atividade mudou.

“Quando fiz aulas pela primeira vez, era só uma atividade física. Hoje tem um outro significado para mim. O pole me fez enxergar o quanto eu era e ainda sou presa a várias regras de uma sociedade conduzida essencialmente por homens. Por isso, acho o pole subversivo”, afirma.

A empolgação foi tanta que Ingrid pensa em instalar barra de pole em casa. Também quer levar outras mulheres à prática. Para isso, até ensaia os argumentos para convencê-las. “Eu diria: 'Vai, mulher, se jogue! Quer dizer, se pendure!'”, diz, aos risos.


“Por que não fazer com que o caminho seja leve, divertido?”


AT2 Publicou no Instagram uma pergunta: “Quando você fecha os olhos, qual é o primeiro lugar em que se imagina quando tudo isso acabar?”. Em quais lugares já se imaginou? E em qual deseja estar agora?

Ingrid Conte Bom, um ano depois, continuo me imaginando na natureza, buscando me sentir em paz comigo mesma e com o Universo a minha volta! Mas acho que agora posso acrescentar à minha lista de desejos uma aglomeraçãozinha, né? (Risos) Não vejo a hora de estarmos todos vacinados! Quero os amigos queridos por perto, quero abraçar e beijar todos!

Tem 35 anos e 23 de carreira. Qual lição tirou desse tempo em frente às câmeras e nos palcos?

Aprendi muita coisa, entre elas a ser menos “dura” comigo mesma. Sempre fui muito crítica com meu trabalho e sofria demais ao ver algumas cenas minhas. Só conseguia enxergar o que não estava legal! Fui aprendendo a relaxar.

É uma atriz versátil. Atua em novelas, séries e já fez humor. Também é “várias” no dia a dia?

Eu sou hiper-realizadora! Faço pole dance, pilates, acrobacia de solo, funcional na praia, escalada, sapateado, meditação, comecei a tocar violão, percussão, estudo línguas e física quântica.
Qual papel tem sentido a necessidade de interpretar hoje?

Venho sentindo uma necessidade de personagens complexos, cheios de camadas, com falhas, buracos emocionais. Resumidamente, humanos! Quanto mais complexo, mais interessante!

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O que é mais importante? Alcançar os objetivos ou o caminho para chegar até eles?

A falta de maturidade emocional faz a gente querer atingir o objetivo final, querer chegar na outra margem do rio... Isso gera uma ansiedade extrema e grandes possibilidades de frustração, uma vez que isso é olhar para o futuro, e, sobre o futuro, nada podemos saber!

Hoje me atento a curtir muito mais o processo, a celebrar cada mínima conquista, a ter calma para mudar de estratégia no meio do caminho se for necessário. Isso tem a ver com estar inteira no momento presente! Já que o caminho é longo, por que não fazer com que ele seja leve, divertido?


O QUE ELA DIZ


Stripper na TV

A oportunidade de interpretar stripper na série “Dom”, do Amazon Prime Video, deu a oportunidade para Ingrid Conte perceber o preconceito que há na sociedade em torno da profissão.

“Existe um estigma de que toda stripper prostitui seu corpo. E isso não é necessariamente verdade. A sociedade enxerga que elas são vulgares, inferiores intelectualmente e esse é um grande estereótipo a ser combatido”, destaca a atriz ao AT2.

Sensualidade

Ingrid diz estar “bem consigo mesma, com seu corpo e em paz com sua mente”. “Sensualidade, para mim, é estar entregue ao ritmo do universo, estar conectada a maior parte do tempo ao meu desejo, ainda que ele contrarie o que é esperado socialmente de mim!”, explica.

Masculinidade tóxica

“Tenho um projeto com duas amigas atrizes que fala sobre masculinidade tóxica. O objetivo é mostrar o quanto um discurso que soa normal na boca de homem soa estranho ao ser falado por uma mulher! Espero lançá-lo em breve”, adianta.

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