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Coronavírus

“Hospital de campanha não é solução”, afirma secretário de Saúde


Dizendo tratar-se de uma estrutura frágil, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, avaliou que a construção de um hospital de campanha “não é uma solução para falta de leitos de UTI”. A declaração foi dada em conversa por vídeo com jornalistas na tarde de sexta-feira (29).

“Hospitais de campanha representam unidades assistenciais, temporárias, com perfis de leito de baixa e média complexidade, os leitos de enfermaria. E, nestes, temos uma média de 58% de ocupação (mais tarde, após a entrevista, o número saltou para 65,79%). Hoje, os leitos de enfermaria não são um problema assistencial para tratamento da Covid-19. O maior dilema são os leitos de UTI”, disse.

Segundo ele, os hospitais de campanha não estruturam leitos de UTI com padrão.

Imagem ilustrativa da imagem “Hospital de campanha não é solução”, afirma secretário de Saúde
Nésio Fernandes avalia como positiva a possibilidade de testar 160 mil pessoas: “Somos um Estado pequeno” |  Foto: Beto Morais/ AT - 05/03/2020

Na noite de sexta, a ocupação de leitos de UTI no Estado era de 79,76%. Apenas na Grande Vitória, o número é mais alarmante: 89,45% de ocupação. O governador Renato Casagrande disse que um lockdown – bloqueio total de circulação – aconteceria se esse índice chegasse a 91%.

Até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já admitiu conversas para construir um hospital de campanha em Colatina, no Noroeste. O martelo, no entanto, não foi batido. Segundo Casagrande, a compra de leitos em unidades filantrópicas e particulares ainda é uma opção mais barata.

“Quando a gente puder ampliar (compra em hospitais) filantrópicos e leitos particulares, é muito mais barato e digno, porque as equipes de saúde já trabalham nesses hospitais”, explicou em entrevistas recentes.

“O Noroeste é uma região com mais problemas de leitos. Nossa equipe esteve em Colatina. Não descartamos (hospital de campanha), só não vemos necessidade se tiver estrutura definitiva”, alegou.

Mas o presidente da Associação Médica do Espírito Santo (Ames), o médico Leonardo Lessa pensa o contrário: o hospital de campanha seria, sim, uma saída para evitar o colapso do sistema de saúde.

“Defendo o hospital de campanha porque nosso sistema está pré-colapsado. É um momento delicado e não serão algumas dezenas de leitos em hospitais privados que irão resolver o problema”.
 

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