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Coronavírus

Funcionária do Hospital Infantil de Vila Velha morre por covid-19


A auxiliar de serviços gerais Ediléa Oliveira, de 57 anos, é mais uma vítima da Covid-19 no Espírito Santo. Ela trabalhava na limpeza do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, por meio de uma empresa terceirizada.

Mãe de três filhos e fiel da Igreja Maranata, começou a sentir os primeiros sintomas do novo coronavírus ainda no dia 4 de abril. Com febre e dores no corpo, foi ao Himaba trabalhar. No dia seguinte, os sintomas persistiram, ela se auto medicou com dipirona e, mais uma vez, se dirigiu à maternidade. Mas, com a evolução do quadro para vômito, foi dispensada do trabalho.

Quem conta é seu filho, o programador de manutenção Eduardo Neves Souza, de 34 anos: "Na mesma noite, ela foi ao Pronto Atendimento de Cobilândia, narrou os sintomas, mas foi diagnosticada com dengue. Passaram remédios, um atestado de três dias, e ele voltou para casa".

Imagem ilustrativa da imagem Funcionária do Hospital Infantil de Vila Velha morre por covid-19
Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves |  Foto: Thiago Coutinho/ AT

Mas Ediléa não melhorou. "No dia 10 de abril levamos ela novamente ao PA de Cobilândia, com os mesmos sintomas, mas sem efeito nenhum dos medicamentos. Ela tomou soro e o diagnóstico de dengue persistiu", relata o filho. Em casa, a respiração da auxiliar de serviços gerais foi ficando mais ofegante.

"No dia 11, ela estava gelada. Começou a dar espasmos no braço dela. Desta vez, levamos ao Pronto Atendimento da Glória. Lá, o atendimento já começou com o protocolo de coronavírus. Ela foi isolada, entubada e depois levada de ambulância ao Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra", continua.

No hospital de referência, ele, conta, foi informado que sua mãe estava em situação muito crítica, com respirador "no máximo e totalmente sedada". "Me falaram que era grave e iriam já começar um tratamento específico para o pulmão dela", lembra Eduardo. No dia seguinte, ele voltou ao Jayme e as notícias pioraram: "O médico disse que a situação ainda era grave, faria hemodiálise porque ela não estava conseguindo urinar".

Na terça (13), segundo ele, sua mãe testou positivo para Covid-19. "Até então, me falaram que ela estava sendo tratada para todas as doenças. Na terça, a situação já era gravíssima: pulmão contaminado, e alertaram que a qualquer momento eu poderia perder a minha mãe".

À noite, por volta de 21h30, o telefone de Eduardo tocou. Do outro lado da linha, contaram que sua mãe sofreu uma parada cardíaca e não aguentou. "Minha mãe tinha morrido", lamenta.

Bem antes desse fim, durante seus 57 anos de vida, Ediléa deixou um legado aos filhos: "Sempre nos ensinou a seguir o caminho do Senhor e a ter fé".

Situação da maternidade

Há dois dias a reportagem de A Tribuna questiona a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) sobre este caso, mas não obteve uma resposta da pasta. A Sesa foi questionada, por exemplo, se haverá ou já houve algum protocolo de esterilização na maternidade. Até o momento, porém, não se posicionou.

Já a Subsecretaria de Atenção Especializada da Secretaria Municipal de Saúde de Vila Velha informa que já determinou abertura de sindicância para apuração dos supostos fatos alegados no que tange ao atendimento de paciente no âmbito do Pronto Atendimento de Cobilândia.

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