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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Festa danada

| 14/02/2020, 08:47 08:47 h | Atualizado em 14/02/2020, 08:51

Além do salário de R$ 30.900, Paulo Guedes (Economia) recebe dos cofres públicos R$ 7.733 por mês de auxílio-moradia, o teto permitido por lei, e passagens para ir de Brasília ao Rio, onde tem moradia fixa.

Até julho, Guedes recebia também diárias (R$ 7.501 ao todo) para dar expediente na cidade onde mora, incluindo em datas sem compromisso na agenda. Entre as 60 viagens bancadas com dinheiro público no ano passado, 38 aconteceram a partir de quinta-feira, tendo como destino o Rio.

À mesa
O contracheque do ministro traz também um aporte mensal de R$ 458 a título de auxílio-alimentação.

Holofotes
Guedes é alvo de críticas de servidores desde que os comparou a parasitas que estariam matando o hospedeiro, no caso o governo, que em suas palavras “está quebrado” e gasta 90% da receita com o funcionalismo.

Patrimônio
Antes de ingressar na política, Guedes era presidente da Bozano Investimentos, que administrava fundos avaliados em R$ 2,7 bilhões. Como nunca foi candidato a cargo eletivo, o tamanho do seu patrimônio não é público.

Comparativo
A consulta ao Portal da Transparência mostra que, dos 22 ministros, ao menos cinco não recebem auxílio para alimentação e 11 não ganham o de moradia.

Outro lado I
A assessoria do ministro diz que os dois auxílios estão previstos em lei, têm caráter indenizatório e se aplicam a toda a administração pública. “O ministro não tem imóvel próprio em Brasília e optou por não utilizar a residência oficial. A casa foi vendida por meio de uma licitação. O auxílio-moradia recebido, então, é para custear parte da estadia dele para trabalhar na capital.”

Outro lado II
A assessoria diz ainda que o valor do auxílio é inferior aos gastos do ministro em sua estadia em Brasília e que Guedes recebeu as diárias pelo trabalho no Rio de forma automática até julho de 2019, data em que teria sido informado sobre o procedimento. “A partir de então, determinou que fosse cessado esse pagamento.”

Raios-X
Os dados mais recentes do Ministério da Justiça apontam que há mais de 90 facções criminosas espalhadas pelo País. Um dos objetivos da pasta é integrar informações de estados às do governo federal para aprimorar o combate ao crime.

Velha política
O ministro Luiz Eduardo Ramos (Governo) tem se reunido com líderes de partidos para cobrar fidelidade dos que exigem do governo o cumprimento de promessas. Apresentou a caciques o valor liberado para emendas e o número de cargos ocupados no governo.

Calculadora
Dirigentes dizem não reconhecer as indicações – o DEM, dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (RJ) e Davi Alcolumbre (AP), por exemplo, seria o partido que mais emplacou nomes.

Comigo não tá
“Não estou sabendo. Por mim deve demitir todo mundo”, afirmou Rodrigo Maia ao Painel.

Lupa
O procurador Lucas Furtado pediu que o Tribunal de Contas da União verifique a legalidade do projeto do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) de usar dinheiro do Fundeb para privatizar creches, como mostrou o Painel. Ele diz que o fundo não pode fazer parcerias privadas.

Salgado
Crítico da reforma tributária da Câmara, o presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços, João Diniz, diz não se opor à unificação de impostos, mas se queixa da ideia de fixar uma alíquota única ao redor de 30% para todos os contribuintes.

Dados
Na busca por apoio à transformação da Embratur em agência, o ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) reuniu-se com parlamentares do Republicanos – mais interessados, porém, no projeto que autoriza cassinos no País.

Tiroteio
“Se o Bolsonaro quer tanto esverdear o governo, é melhor deixar a Presidência e assumir logo o comando do Exército”

Do senador Otto Alencar (PSD-BA) sobre a indicação do general Braga Netto para a Casa Civil; ele é o terceiro ministro militar no Palácio do Planalto.

Publicação simultânea com a Folha de São Paulo

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