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Coronavírus

Feriadão fez número de casos de Covid-19 aumentarem


Imagem ilustrativa da imagem Feriadão fez número de casos de Covid-19 aumentarem
|  Foto: Dayana Souza/AT

O feriadão prolongado da Independência trouxe reflexos com aumento do número de casos de Covid-19 no Espírito Santo. A constatação foi feita pelo subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, durante coletiva de imprensa, transmitida pela internet, na tarde desta segunda-feira (5). 

Além do feriado nacional da Independência (7 de Setembro), ainda houve o aniversário da cidade de Vitória no dia seguinte, que proporcionou até quatro dias de folga para alguns trabalhadores.

De acordo com Reblin, houve um crescimento no número de casos de infecção pelo novo coronavírus em cidades da Grande Vitória, onde foram comuns cenas de aglomeração em praias, e também no interior na região Serrana. 

"Nas duas semanas subsequentes ao feriado naquelas cidades, onde a mídia repercutiu aglomerações nas praias e na região Serrana acompanhamos o aumento de casos, mas na terceira semana após o feriadão temos uma queda", explicou Reblin. 

O secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, informou que sete cidades capixabas registraram aumento significativo na média móvel de mortes dos últimos 14 dias. Essas cidades são Vila Velha, Viana, Alegre, Itapemirim, Ibatiba, Marataízes e Guaçuí. "Essa variação precisa se sustentar por vários dias para poder representar uma segunda onda de casos", explicou.

Medidas mais restritivas

Para evitar uma segunda onda de casos de Covid-19, o secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, informou que uma Nova Matriz de Risco está em análise pelo governo e ela deve conter medidas mais restritivas para cidades classificadas como risco moderado e alto. 

"Estamos preparando um conjunto de atualizações da nossa Matriz de Risco, que irão rever também medidas qualificadas para os riscos moderado e alto. Entendemos que ter alcançado o risco baixo na ampla maioria dos municípios capixabas foi uma conquista da estratégia capixaba de resistência, combate ao coronavírus e de preservação da vida. Essa conquista precisa ser preservada e depende de um conjunto de ações do poder público, das instituições e também das pessoas. Entendemos que será oportuno para evitar uma segunda onda rever algumas medidas qualificadas para o risco moderado de modo que se algum município entrar no risco moderado teremos restrições mais duras, exigência de maior disciplina para respeitar os protocolos porque queremos evitar a ocorrência de uma segunda onda no Estado", frisou ele.

Mudança no perfil da doença

Durante a coletiva, o secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, destacou que o Estado registrou queda no número de pacientes com mais de 60 anos que testaram positivo para Covid-19. Por outro lado, há um aumento de infecções entre pessoas com menos de 60 anos.

"Tivemos uma queda de 5,34%, uma variação da semana 37 para a semana 39, de pessoas com mais de 60 anos com covid. E um aumento de 21,22% de pacientes com menos de 60 anos. Esse percentual é mais destacado na Grande Vitória com uma queda de 20,6% de casos de covid em pacientes com mais 60 anos e de 10% em pacientes com menos de 60 anos. Esse comportamento reflete em uma mudança no padrão de casos positivos, que pode ter correspondência com a queda sustenta, mas, lenta, do número de pacientes internado e de óbitos", explicou Fernandes.

O secretário também destacou que houve mudança no perfil do óbito. "No início da pandemia, 59% dos pacientes que evoluíam a óbitos ocorriam em hospitais públicos do Espírito Santo. Comparando os últimos 100 óbitos com os primeiros 100 óbitos, percebemos que, neste momento, 52% dos óbitos ocorrem na rede privada e filantrópica e 48% na rede pública", afirmou.

Outra mudança diz respeito ao tempo de internação do paciente até a morte nos casos mais graves da doença. Segundo Fernandes, esse período passou de, em média, 4 dias para 12 dias. Também houve aumento na idade média dos pacientes mortos pelo vírus. "Temos também um aumento para 73 anos da idade mediana dos pacientes com a Covid-19. No início da pandemia era de 59 a 60 anos e depois tivemos uma estabilidade em 69 anos".

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