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Cidades

Fazendeiros investigados por queimadas no Pantanal


Imagem ilustrativa da imagem Fazendeiros  investigados por queimadas no Pantanal
Foco de incêndio no Pantanal: mais de 2,9 milhões de hectares na região foram destruídos pelo fogo este ano |  Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Cinco fazendeiros são investigados pela Polícia Federal (PF) pelas queimadas que destruíram 25 mil hectares do Pantanal de Mato Grosso do Sul, na região da Serra do Amolar, em Corumbá. Nenhum foi preso por conta dessa investigação.

Essas queimadas foram o foco da operação Maitáá, deflagrada na última segunda-feira (14) pela unidade.

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, um dos fazendeiros foi preso em flagrante, por posse irregular de arma de fogo e munições.

Segundo o delegado responsável pela investigação, Alan Givigi, cada um dos produtores rurais é dono de uma fazenda onde foi verificado início do fogo que destruiu parte da área de preservação ambiental do Pantanal, na divisa com o Mato Grosso. “São cinco fazendas, cada um com um dono diferente”, disse.

A suspeita dos policiais é que os produtores rurais tenham colocado fogo em vegetação nativa para transformá-la em pastagem para criação de gado. “Você extrai a mata nativa, e aí fica a pastagem para o gado”, afirmou o delegado.

Conforme a PF, os suspeitos de colocarem fogo na região poderão responder pelos crimes de dano a floresta de preservação permanente, dano direto e indireto a unidades de conservação, incêndio e poluição (Art. 54, da Lei 9.605/98), cujas penas somadas podem ultrapassar 15 anos de prisão.

Desde o início do ano, o Pantanal sofre com queimadas. Dados do Prevfogo, o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibama, em 2020 mostram que a área queimada no Pantanal já passa de 2,916 milhões de hectares, sendo 1,742 milhão em Mato Grosso e mais de 1,165 milhão em Mato Grosso do Sul.

Mato Grosso do Sul está em situação de emergência e a União já garantiu ajuda com R$ 3,8 milhões.

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro falou que existem “críticas desproporcionais” ao conversar com apoiadores ontem sobre as queimadas no Pantanal e na Amazônia.

Assim como fez no ano passado, o Presidente citou como exemplos os incêndios florestais em outros países e regiões. “(Existem) críticas desproporcionais à Amazônia e ao Pantanal. A Califórnia está ardendo em fogo, a África tem mais foco que o Brasil”, comparou.

Sobre a causa dos incêndios, Bolsonaro repetiu o argumento de que o fogo é gerado, principalmente, por causas naturais.


Transpantaneira vira deserto


Imagem ilustrativa da imagem Fazendeiros  investigados por queimadas no Pantanal
Antes e depois |  Foto: Drone Cuiabá/Divulgação

Fotos feitas antes e depois das queimadas no Pantanal de Mato Grosso mostram a devastação no entorno da Rodovia Transpantaneira, que liga o município de Poconé, a 104 km de Cuiabá, a Porto Jofre, na divisa com Mato Grosso do Sul.

A Transpantaneira tem 150 km de extensão e é conhecida por ser um atrativo turístico da região.

As imagens feitas na época das chuvas mostram a biodiversidade da região. Agora, a paisagem é de deserto, com a mata em cinzas.

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