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Famosos

Estrela mexicana dá lição de amor-próprio


Imagem ilustrativa da imagem Estrela mexicana dá lição de amor-próprio
"Nós nos amarmos como somos é um ato revolucionário", disse Elyfer Torres. |  Foto: Divulgação/Cortesia Telemundo

Seja nas telinhas ou na vida real, a nova estrela mexicana Elyfer Torres, 23, está empenhada a romper os estereótipos de beleza. Por isso, assim como sua protagonista na novela “Betty, a Feia em Nova York”, seu primeiro grande papel, a atriz faz questão de assumir seus cachos.

“Amo o meu cabelo com todo o meu ser. É o que mais gosto em mim! Existe toda uma questão com cabelo encaracolado, tem uma tendência de pensar que não é bonito... Mas isso é uma construção social. O importante é podermos nos livrar de todos esses preconceitos. Entendermos que a beleza é de todas as formas. Não é só aquela que nos ensinaram, que nos faz nos sentirmos inseguras sobre aquilo que somos. Nós nos amarmos como somos é um ato revolucionário. Deixarmos os cachos e o cabelo natural também é”, afirma ao AT2.

A nova versão da trama que gira em torno de uma mulher humilde e inteligente, mas que é considerada feia segundo os padrões de beleza tradicionais, motivo pelo qual sofre bullying dos colegas de trabalho, repete o sucesso da franquia. A estreia no Brasil rendeu o 3º lugar de audiência ao SBT e, na Netflix, está entre os produtos mais populares.

“É uma história atemporal, que nos ensina que não importa de onde você seja, como te veem e qual o seu gênero, você pode alcançar tudo o que a vida tem a te proporcionar. É uma honra, para mim, contar uma história tão linda e com uma mensagem tão poderosa como esta”, afirma Elyfer .

No próximo mês, a atriz desembarcará no País pela primeira vez para divulgar a novela e está ansiosa para conhecer seus fãs brasileiros.

“Estou muito emocionada, porque me dão muitíssimo amor nas minhas redes sociais. Então, imagino que esse carinho será muito maior pessoalmente! Como artista, não tem nada que me faça mais feliz que isso!”, diz a jovem.

O que ela diz

Anitta e Silva
“Amo Anitta e me encantaria algum dia ter a oportunidade de fazer uma canção com ela. Silva, que divide com ela a música 'Fica Tudo Bem', é um cantor incrível! Espero poder fazer uma canção com ele muito em breve”.

Fãs brasileiros
“Estou no processo de aprender português. Faço isso pelo público brasileiro, que é superamoroso comigo e merece tudo.
Pratico constantemente. Também leio os comentários e mensagens em português que me mandam no Instagram e isso me ajuda a praticar, traduzir e entender mais palavras”.

Visita ao Brasil
“Será minha primeira vez no Brasil. Estou muito emocionada, porque me dão muitíssimo amor nas minhas redes sociais. Então, imagino que será muito maior pessoalmente! Planejo fazer um 'meet & greet' para conhecer os fãs em março”.

Cultura
“Sei que o País tem Carnavais incríveis e que os brasileiros amam telenovelas. Estou emocionada por conhecer muito mais sobre a cultura brasileira quando for aí.
Não conheço atores e atrizes, mas gosto muito de cantores como Anitta, Silva e Karol Conka. Me parecem muito talentosos!”.

“A opinião que importa sobre mim é a minha”

AT2 - “Betty, a Feia em Nova York” é sucesso na América Latina. A estreia no Brasil rendeu o 3º lugar de audiência para o SBT e foi um dos assuntos mais comentados no Twitter. A trama também é um dos seriados mais populares da Netflix. Qual é o segredo desse sucesso?

Elyfer Torres Acredito que é podermos nos identificar com a Betty. Creio que também reflete o que somos como sociedade e como somos no momento de restringir a liberdade de alguém.
Betty descobre que ela não tem que ser o que os outros querem que ela seja, mas sim o que ela quiser. E essa mensagem de amor-próprio e reivindicação de poder do nosso corpo é muito, muito atual.

Existem várias versões bem-sucedidas de “Betty, a Feia”. A sua trama tem muito das outras versões ou não?

A verdade é que não vi nenhuma das versões anteriores. Queria criar minha própria Betty a partir do que ela vive e experimenta.

É justamente por isso que não vi nada antes, porque nossa história se desenrola na atualidade e em Nova Iorque, o que significa uma mistura de culturas, o que amplia a mente e a faz muito mais viva. Ela continua sendo meiga e nerd, mas é mais viva.

Sonhava em ser atriz desde criança?

Sim. Descobri minha paixão com 11 anos, quando vi uma professora de dança também atuando. Comecei a ir às aulas e me dei conta que essa poderia ser minha profissão e foi quando comecei a levar muito a sério.

Tive a sorte de meus pais me apoiaram incondicionalmente. Não me disseram que ser artista é uma “fase”, como creio que acontece com muita gente.

Com apenas 23 anos, é a mais nova aposta da TV mundial. Qual seu maior desafio agora? Quer explorar outros talentos seus, como a dança?

Quero agora fazer séries e filmes em inglês e seguir com séries em espanhol para o mundo todo.
Sim, quero explorar a música. Amo cantar e gosto muito de fazer minha própria música e arranjos, mas tudo ao seu tempo.

Diferente de outras versões da Betty, sua personagem assume os cabelos cacheados. Já pensou em alisá-los? Aliás, de feia, você não tem nada! Sempre esteve de bem com o espelho?

Amo meu cabelo, com todo o meu ser. É o que mais gosto em mim. Tem toda uma questão com cabelo encaracolado, uma tendência de pensar que não é bonito... Mas isso é uma construção social, uma construção eurocentrista, da época da colonização. O importante é podermos nos livrar de todos esses preconceitos.

Eu, na verdade, sou feliz com o que sou, me sinto confortável na minha própria pele, e, realmente, adoro meu cabelo!

Viver Betty te ensinou muito sobre a vida e a autoaceitação?

Sim. Principalmente a entender que a única opinião que importa sobre mim é a minha. E, depois, não precisa ser algo ruim. Às vezes, não sabemos os danos que nossos comentários podem fazer. Betty me ensinou a tratar a todos com amor, empatia e respeito.

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