Estado diz que não vai impedir realização da prova do Enem
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Mesmo com o número crescente de casos de Covid-19 e com estudantes e entidades pedindo adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020 por conta da pandemia, o Governo do Estado informou que não vai se impedir a realização do exame. A prova impressa está mantida para 17 e 24 de janeiro no Estado.
A Justiça Federal, em decisão nesta terça-feira (13), determinou que não adiará a prova, mas que as cidades e municípios têm autonomia de pedir a reaplicação do exame.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, nesta quarta (13), que, nos munícipio onde as autoridades decidirem pelo adiamento do Enem, a prova será aplicada em 23 e 24 de fevereiro.
No Espírito Santo, o governo tem definido as ações de combate a Covid-19 com base no Mapa de Risco. Nesta semana, 8 cidades estão em risco alto de contagio. Entre elas estão Colatina, Governador Lindenberg, Guaçuí, Marilândia, Mimoso do Sul, Muniz Freire, São Mateus e Venda Nova do Imigrante.
Questionada a respeito do adiamento, a Secretaria da Saúde (Sesa) informou por meio de nota que "compartilha da opinião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) que solicita a prorrogação do ENEM. No entanto, sendo mantido o exame por decisão do Governo Federal, respaldado por decisão judicial, a Sesa não impedirá a realização do exame no Estado".
A Secretaria de Saúde (Sedu) informou que não fez nenhum pedido ao Governo Federal, no sentido de adiamento das provas do Enem.
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