Zubeldía centra foco no ataque do São Paulo para buscar reabilitação no Campeonato Brasileiro
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Depois da contestada derrota para o Atlético-MG na última quinta-feira, o elenco do São Paulo ganhou dois dias de folga. Nesta segunda-feira, na retomada dos trabalhos a missão vai ser ajustar o ataque para o confronto com o Grêmio pela próxima rodada do Campeonato Brasileiro, na próxima quarta, no Morumbis.
O técnico Luis Zubeldía conta com o poder de fogo do setor ofensivo do São Paulo a fim de reencontrar o caminho das vitórias. Em 16 partidas no Campeonato Brasileiro, sua equipe soma 25 gols marcados, ou seja, uma média de 1,56 gol por jogo. Apenas o Flamengo (1,75), o líder Botafogo (1,68) e o Bahia (1,58) têm médias superiores. O vice-líder Palmeiras também anotou 25 gols em 16 duelos na competição.
A última vez que o São Paulo deixou o campo com o zero no placar foi na derrota para o Cuiabá há quase um mês. A distribuição dos gols anotados pelos jogadores da linha de frente mostra a força do ataque são-paulino. Neste Brasileiro, Luciano foi às redes seis vezes, Ferreirinha e Calleri marcaram quatro gols cada um e Lucas e André Silva somam três tentos cada um.
Um dos responsáveis pela boa fase do setor é o atacante Ferreirinha, que reconquistou a titularidade nos últimos quatro jogos e, apesar de ter desperdiçado duas boas chances diante do Atlético-MG, deve dar trabalho ao seu ex-clube. Reforço do São Paulo neste ano, o ele já soma sete gols e quatro passes para gols dos companheiros em 32 partidas com a camisa 47 do time paulista.
O bom desempenho ofensivo do conjunto são-paulino contrasta com o ataque gremista neste Nacional. A equipe gaúcha foi a que menos balançou as redes neste Brasileiro, somente dez vezes, resultando em uma média de 0,71 gol por jogo, a pior entre os 20 participantes.
Apesar de o Grêmio ocupar a 18ª posição no Brasileiro, na zona de rebaixamento, a vitória por 3 a 1 sobre o Operário (PR), neste domingo, pela Copa do Brasil, anima o técnico Renato Gaúcho para a sequência da temporada.
"Quando a fase não é boa, o jogador deixa de arriscar uma jogada para não errar e ser vaiado. A pressão faz com que ele perca a confiança", disse o treinador. "Sabemos que precisamos melhorar no Brasileiro, tenho certeza que a confiança vai voltar e a retomada de vitórias vai vir."
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