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Esportes

Talento da luta olímpica faz vaquinha para ir a Mundial em Roma

O campeonato já começa na próxima semana


Imagem ilustrativa da imagem Talento da luta olímpica faz vaquinha para ir a Mundial em Roma
O lutador adolescente Roger dos Santos e seu técnico Vinícius da Silva |  Foto: Divulgação

Em 2018, o jovem lutador Roger dos Santos Ramalhete, de 17 anos, começou a praticar Luta Olímpica por gostar muito de combates.

Quatro anos depois, o garoto está classificado para disputar o Mundial Sub-17, em Roma, na Itália, que acontece do dia 26 a 29 de julho, e fez uma vaquinha online para tentar arrecadar R$ 25 mil, que serão utilizados para bancar os custos da viagem.

Segundo o treinador do Clube Capixaba de Guarapari e professor de Roger, Vinícius da Silva Abreu, de 39 anos, os dois estão se esforçando ao máximo para conseguir recursos e competir em Roma.

“Estamos correndo contra o tempo para buscar patrocínios e parcerias para conseguir a passagem, fazer as inscrições e bancar outras despesas importantes. Fizemos uma vaquinha para tentar sensibilizar as pessoas a nos ajudar”, contou o professor.

Para contribuir com a viagem de Roger para a Itália, basta acessar o site Vakinha e doar qualquer valor. Até o momento, ainda não foram feitas doações.

No entanto, mesmo sabendo das dificuldades para conseguir reunir o dinheiro necessário para a competição, Roger se mantém esperançoso. “Vamos seguir trabalhando bastante, correndo atrás e pedindo a ajuda necessária. Estamos entregando na mão de Deus”.

O adolescente se classificou para a disputa após ser vice-campeão Pan-Americano na categoria Estilo Livre até 55kg, em Buenos Aires, na Argentina, em junho. Foram sete lutas ao todo para conseguir a vaga, sendo quatro no Brasileiro de Wrestling e três no Pan.

“Foi uma experiência única. Eliminei um dos donos da casa, passei por um porto-riquenho em um combate difícil e enfrentei um americano na final. Ele ganhou de mim, mas  vou para cima com tudo no Mundial”, conta Roger.

Vinícius afirma que, desde quando o jovem começou a treinar, sempre teve o perfil da Luta Olímpica, mas precisava desenvolver melhor a parte técnica. Hoje, o treinador aponta que ele está cada vez melhor, devido ao tempo que teve para treinar os fundamentos durante a pandemia, e que está pronto para o desafio.

“Tivemos um tempo gigantesco para trabalhar a parte técnica e quando começaram os campeonatos ele deu um salto enorme. De lá para cá, vem ganhando tudo, se aprimorando e ficando cada vez melhor”, explicou Vinícius.

"Quero ir para as olimpíadas", revela jovem promessa

JORNAL A TRIBUNA - Quando você iniciou a sua trajetória na luta olímpica?

Roger - Foi em 2018. Eu lembro que eu estava na escola e fazia Jiu-Jitsu, quando meu professor perguntou se eu queria participar dos jogos escolares. Falei que queria porque gostava de luta e ele me respondeu para eu ir 6h30 treinar. Foi a sementinha de tudo. Tomei gosto em dois meses de treino e fiquei em sétimo nos jogos escolares daquele ano.

No ano seguinte, conseguiu melhorar os resultados?

Em 2019, consegui me dedicar mais aos treinos e trouxemos o primeiro lugar por equipes nos jogos escolares, algo que nunca havíamos conquistado.

Aí eu me firmei na luta olímpica. Tem gente de São Paulo que hoje me manda mensagem, pois agora estou moldado. Foi quando vi que a gente não precisa sair do Estado para fazer um grande trabalho.

E o que a luta olímpica representa para você?

Foi a oportunidade de mudar de vida. Se eu não tivesse conhecido o esporte da forma que conheço, não sei se hoje seria o jovem que sou. A disciplina que eu tenho hoje mudou muita coisa na minha vida, me tirou de caminhos ruins, algo que não agradaria a minha mãe.

Qual é o seu sonho no esporte?

Quero ir para as olimpíadas e vou trabalhar muito para isso. Agora é o começo de tudo e vou correr atrás, pois estou novo e tenho que aproveitar ao máximo.

Como está a busca por recursos? Acredita que é possível realizar essa viagem para o Mundial em Roma?

Sei que está difícil arrumar dinheiro para competir, mas não é nada que Deus não possa abençoar. Se a gente seguir trabalhando e ter fé, Ele vai abençoar. Essa participação no mundial será importante para mim, vou me dedicar para trazer esse título para o Espírito Santo e para o Brasil.

Fora da busca pelos recursos, como está a preparação?

Treino duas vezes por dia, uma vez no Ginásio e outra na casa do professor, que é como um pai para mim. Ele sempre pegou no meu pé, principalmente em momentos que pensei em desistir. O atleta que sou hoje é graças a ele. Estou bem determinado e tem sido uma  guerra todos os dias para ficar forte.

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