São Paulo vence o Santos por 3 a 1 no Morumbi e encerra jejum em clássicos
O São Paulo precisou de 23 minutos para encaminhar a vitória sobre o Santos
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O São Paulo precisou de 23 minutos para encaminhar a vitória sobre o Santos por 3 a 1 no Morumbi, neste domingo (12). Com dois cruzamentos - um gol de Calleri e outro que resultou no pênalti convertido por Galoppo -, além de um gol de Luan no final do jogo, o time encerrou o jejum em clássicos estaduais. O time santista teve dois jogadores expulsos e conseguiu um gol de pênalti com Rwan.
Neste ano, o time de Rogério Ceni empatou com o Palmeiras e perdeu para o Corinthians. A última vitória diante dos grandes rivais do estado havia sido em junho do ano passado, diante do Palmeiras. Eram seis clássicos sem triunfos. No Grupo B, o time do Morumbi chegou aos 14 pontos, na liderança. O Santos é o lanterna do Grupo A, com nove.
O gramado pesado por causa da fortes chuvas que caíram na capital paulista na tarde de domingo mudou sensivelmente a disputa do clássico. O toque de bola ficou prejudicado. O São Paulo entendeu melhor que seria preciso um novo jeito de jogar. A aposta foram os cruzamentos para o atacante Calleri, que voltou após dois jogos fora em função de um problema no tornozelo direito. E, em duas jogadas de bola parada, o São Paulo encurralou o rival.
Na primeira, o time abriu o placar aos 15, após falta cobrada por Wellington Rato. O goleiro João Paulo saiu mal, os zagueiros não subiram. Com isso, Calleri marcou seu primeiro gol na temporada 2023. Artilheiro são-paulino em 2022 com 27 gols, o argentino não marcou em quatro partidas jogadas neste ano - considerando-se o final do ano passado, eram sete partidas de seca do argentino.
O segundo cruzamento aconteceu cinco minutos depois. Após cabeçada de Galoppo, Lucas Pires desviou com o braço, impedindo o gol. Pênalti e expulsão do lateral. Na cobrança, Galoppo ampliou o placar e fez seu quinto gol na temporada. Mesmo sem ser titular, ele é o artilheiro do time no ano (ele só foi escalado no Morumbi por causa da lesão muscular de Nestor).
A sequência deixou o Santos atordoado. O time tinha dificuldades para sair jogando e ficou espremido na marcação sob pressão. Mesmo desorganizado, o time conseguiu boas finalizações em jogadas de velocidade. A primeira, quando o jogo ainda 0 a 0, com Marcos Leonardo aos 5, que exigiu defesa difícil do são-paulino Rafael. Aos 42, o goleiro teve de fazer outra grande intervenção após chute de Mendoza.
O ímpeto santista para diminuir o placar sofreu um baque no início do segundo tempo com a expulsão de João Lucas por falta em Calleri. O Santos ficou com nove jogadores. Com esse cenário, a alternativa foi apenas se defender e especular um ou outro contra-ataque.
As diversas mudanças do técnico Rogério Ceni prejudicaram o entrosamento na etapa final. Além disso, o São Paulo "tirou o pé" com o a vitória garantida e não teve criatividade para furar o bloqueio. A exceção foi uma jogada individual, um belo chute de fora da área, no qual o volante Luan ampliou o placar.
Nos acréscimos, a defesa são-paulina bobeou com um recuo em que a bola parou na poça dentro da área. O goleiro Rafael fez pênalti e Rwan converteu, diminuindo o prejuízo santista.
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