São Paulo vai à CBF contra gritos homofóbicos; Palmeiras se manifesta: 'Contra a intolerância'
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O clássico entre Palmeiras e São Paulo deste domingo, pelo Brasileirão, rendeu mais do que o jogo em si. Além de jogador saindo de ambulância, gol no último lance e briga generalizada, o Choque-Rei também ficou marcado por outra cena lamentável. A torcida alviverde entoou cantos homofóbicos contra os jogadores do rival, fazendo o clube tricolor ir à CBF protocolar um ofício para que medidas sejam tomadas.
O Estadão entrou em contato com a assessoria de imprensa do São Paulo, que confirmou a informação. Algo parecido aconteceu em junho do ano passado, quando a diretoria do clube tricolor fez o mesmo movimento após uma partida contra o Corinthians. Na ocasião, o time do Parque São Jorge foi penalizado com um jogo com portões fechados.
Os dirigentes do Morumbi têm em sua posse, além de gravações dos gritos e contos homofóbicos, uma gravação de torcedores palmeirenses debochando da situação do jogador Patryck, que caiu desacordado após um lance com Estevão e teve de sair de ambulância do Allianz Parque.
O São Paulo informou, ainda no domingo, que o jogador de apenas 21 anos passaria a noite no hospital Albert Einstein para observação, sendo acompanhado de perto por profissionais são-paulinos. É possível encontrar tal gravação nas redes sociais.
O Palmeiras divulgou uma nota na noite desta segunda-feira repudiando a atitude dos torcedores envolvidos nas cenas lamentáveis. Segundo o comunicado, o clube alviverde "tomará as providências cabíveis para identificar, responsabilizar e punir indivíduos e grupos que se manifestaram de forma homofóbica no clássico."
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