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Esportes

Rebeca Andrade volta ao pódio com prata nas paralelas e dobradinha com Flávia

A medalha é a terceira de Rebeca e Flávia em Santiago


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Imagem ilustrativa da imagem Rebeca Andrade volta ao pódio com prata nas paralelas e dobradinha com Flávia
Flávia Saraiva e Rebeca Andrade voltam a fazer uma dobradinha no pódio, repetindo o que aconteceu no Mundial |  Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Rebeca Andrade vai subir pela segunda vez ao pódios dos Jogos Pan-Americanos de Santiago só nesta terça-feira (24), agora acompanhada. Ela manteve os 100% de aproveitamento no evento ao ganhar a prata na final das paralelas assimétricas, pouco depois de ser campeã do salto com uma apresentação histórica. Flávia Saraiva ganhou o bronze.

Com isso, elas voltam a fazer uma dobradinha no pódio, repetindo o que aconteceu no Mundial, no solo. Agora, a dobra vem nas assimétricas, que até recentemente era o calcanhar de Aquiles de Flavinha. Coincidentemente, ela passou a se dedicar ao aparelho exatamente por conta de uma cirurgia no calcanhar, e agora é recompensada com a medalha.

COMO FOI A PROVA

Rebeca foi a segunda a se apresentar e optou por não fazer sua série mais difícil, com uma saída de duplo com dupla. Apesar de alguns erros visíveis, a nota dela foi ainda melhor do que das eliminatórias, 14,333. O suficiente para mantê-la em primeiro lugar até a apresentação da norte-americana Zoe Miller, especialista no aparelho.

E a ginasta dos EUA foi muito bem, conforme esperado. Recebeu 14,666 e pulou para o primeiro lugar, deixando Rebeca em segundo. O bronze ficou com Flávia Saraiva, que abriu a final com nota 13,733, e se manteve em terceiro depois de a norte-americana Jordan Chiles, outra forte candidata ao pódio, cair do aparelho e ficar com 12,400.

A medalha é a terceira de Rebeca aqui em Santiago. Ela ajudou o Brasil a ganhar prata por equipes e levou o ouro no salto. Amanhã (25), disputa a final da trave como candidata à medalha, depois de ser bronze no Mundial. A campeã olímpica optou por se poupar no solo e, por isso, também não competiu no individual geral.

Flavinha também ganhou sua terceira medalha. A primeira, a de prata por equipes. A segunda, também uma prata no individual geral, ontem. Ela tem boas condições de ganhar mais duas amanhã. Teve a melhor nota da trave até aqui no Pan e, se não errar, briga por pódio também na final do solo.

Nesta terça, o Brasil também ganhou uma prata com Arthur Nory na final do solo masculino, única, entre os homens, com a presença de brasileiros. Nas argolas e no cavalo com alças, ninguém avançou. Amanhã acontecem as finais do salto (com Nory e Yuri Guimarães), barras paralelas (Diogo Soares e Bernardo Miranda) e barra fixa (Nory e Bernardo).

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