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Esportes

Pontapé inicial para o Mundial de bodyboarding em Jacaraípe

O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro começa hoje, em Jacaraípe, na Serra, e contará com mais de 80 atletas do mundo todo


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Imagem ilustrativa da imagem Pontapé inicial para o Mundial de bodyboarding em Jacaraípe
Atletas que vão disputar o ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro posam juntas após a coletiva de imprensa |  Foto: Gabriel Lordêllo

As ondas da Praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra, vão ficar mais agitadas a partir de hoje até o dia 29 de abril. Pela segunda vez consecutiva, o Espírito Santo recebe o ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro, com 84 atletas de várias nacionalidades, competindo em busca do sonho de serem campeãs mundiais da modalidade, além de ganhar os 35 mil dólares (cerca de R$ 176 mil) de premiação.

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A competição marca a primeira etapa do Circuito Mundial e entre as feras que irão se apresentar nas águas de Jacaraípe, estão a japonesa Sari Ohhara, a portuguesa Joana Schenker, a espanhola Alexandra Rinder, além da capixaba atual campeã da etapa na categoria Pro e pentacampeã mundial Neymara Carvalho.

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (20), no Centro de Educação Ambiental (CEA) da ArcelorMittal, na Serra, foram apresentadas a programação do Circuito e algumas das atletas que irão desfilar sobre pranchas nas águas de Jacaraípe.

“Precisamos ter esse senso de pertencimento com a região em que a gente está e com o esporte que acreditamos e vivemos. Vejo o Wahine e o Mundial sob esse olhar. Espero que todos aproveitem e guardem em seus corações”, afirmou o gerente-geral de sustentabilidade e relações institucionais da ArcelorMittal, João Bosco Reis da Silva. 

A programação terá início hoje,  às 7h30, com o credenciamento das atletas inscritas. Com a chegada da frente fria no Estado, haverá uma avaliação das condições para a prática das atividades competitivas e, se for positiva, as provas de 17 baterias serão disputadas até as 16 horas.

Ondas altas

A campeã da categoria Pro no ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro de 2022, Neymara Carvalho, vê com bons olhos a chegada da frente fria para o ritmo da competição em Jacaraípe.

“Ela vai trazer as ondas mais altas, que é aquilo que mais esperamos para a etapa. Além disso, toda a nossa estrutura e organização está preparada para esse momento”, completa Neymara.

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A pentacampeã mundial Neymara Carvalho fala durante coletiva de imprensa |  Foto: Gabriel Lordêllo

FALA BODYBOARDER

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As ondas da Praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra, vão ficar mais agitadas a partir de hoje até o dia 29 de abril. Pela segunda vez consecutiva, o Espírito Santo recebe o Arcelor Mittal Wahine Bodyboarding Pro, com 84 atletas de várias nacionalidades, competindo em busca do sonho de serem campeãs mundiais da modalidade, além de ganhar os 35 mil dólares de premiação. Na foto, a competidora Neymara Carvalho. Foto: Alisson de Souza. |  Foto: Gabriel Lordêllo

"É uma satisfação muito grande de competir em casa. Vai ser uma prévia do que  vai acontecer durante todo o Circuito neste ano”. Neymara Carvalho, pentacampeã mundial.

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As ondas da Praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra, vão ficar mais agitadas a partir de hoje até o dia 29 de abril. Pela segunda vez consecutiva, o Espírito Santo recebe o Arcelor Mittal Wahine Bodyboarding Pro, com 84 atletas de várias nacionalidades, competindo em busca do sonho de serem campeãs mundiais da modalidade, além de ganhar os 35 mil dólares de premiação. Na foto, a competidora Luna Hardman. Foto: Alisson de Souza. |  Foto: Gabriel Lordêllo

"Estou na expectativa de conquistar o título desta etapa, da qual fui vice-campeã em 2022. Ficou aquele gostinho de quero mais”.  Luna Hardman, campeã mundial Pro Junior.

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As ondas da Praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra, vão ficar mais agitadas a partir de hoje até o dia 29 de abril. Pela segunda vez consecutiva, o Espírito Santo recebe o Arcelor Mittal Wahine Bodyboarding Pro, com 84 atletas de várias nacionalidades, competindo em busca do sonho de serem campeãs mundiais da modalidade, além de ganhar os 35 mil dólares de premiação. Na foto, a competidora japonesa Sari Ohhara. Foto: Alisson de Souza. |  Foto: Gabriel Lordêllo

"Tivemos boas ondas ano passado e se ficarem maiores, será muito bom para a prova. Estou animada para surfar até o final”.  Sari Ohhara, japonesa e campeã mundial.

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As ondas da Praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra, vão ficar mais agitadas a partir de hoje até o dia 29 de abril. Pela segunda vez consecutiva, o Espírito Santo recebe o Arcelor Mittal Wahine Bodyboarding Pro, com 84 atletas de várias nacionalidades, competindo em busca do sonho de serem campeãs mundiais da modalidade, além de ganhar os 35 mil dólares de premiação. Na foto, a competidora portuguesa Joana Schenker. Foto: Alisson de Souza. |  Foto: Gabriel Lordêllo

"É a minha primeira vez no Estado, que é muito bonito para começar o ano. É a primeira etapa e todas querem vencer”. Joana Schenker, portuguesa e campeã mundial.

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As ondas da Praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra, vão ficar mais agitadas a partir de hoje até o dia 29 de abril. Pela segunda vez consecutiva, o Espírito Santo recebe o Arcelor Mittal Wahine Bodyboarding Pro, com 84 atletas de várias nacionalidades, competindo em busca do sonho de serem campeãs mundiais da modalidade, além de ganhar os 35 mil dólares de premiação. Na foto, a competidora espanhola Alexandra Rinder. Foto: Alisson de Souza. |  Foto: Gabriel Lordêllo

"Será um campeonato muito difícil com muitas competidoras. A expectativa é alta e espero as ondas maiores do que já estão”. Alexandra Rinder, espanhola e campeã mundial.

Inclusão no mar e na arbitragem

O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro também vai trazer dois momentos históricos para a modalidade. As melhores atletas da categoria Pessoas Com Deficiência (PCD) vão receber premiações para este ano e pela primeira vez uma mulher vai atuar como juíza em um Circuito Mundial.

Na categoria PCD, entram como destaques a pernambucana Carla Cunha, de 41 anos, que tem uma das pernas amputadas, e a jovem capixaba Letícia de Oliveira Alves, de apenas 14 anos e que tem as suas duas pernas amputadas.

Além disso, a competição terá uma bateria voltada para mulheres que tiveram as suas mamas retiradas devido ao câncer. Carla Cunha destacou a importância da inclusão em competições de nível mundial e como a modalidade mudou a sua trajetória.

“O mundo PCD precisa de oportunidades como essa, de ter alguém que olhe para a gente e nos inclua. O bodyboarding quando entrou na minha vida veio para que eu superasse os meus limites, me deu mais coragem de enfrentar o mundo lá fora”.

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Letícia e Carla falaram sobre a expectativa de competir no Mundial |  Foto: Gabriel Lordêllo

Iniciando no bodyboarding, Letícia demonstra felicidade de poder competir na etapa do Mundial. “Tem pouco tempo que comecei a praticar e estou feliz por chegar aqui, mesmo com todas as dificuldades. Espero superar os meus limites e ter mais força”.

Na arbitragem, a chilena Ana Belén, de 33 anos, terá a oportunidade de julgar as categorias Profissional, Pro Junior e Master. “Este ano, tenho a oportunidade de trabalhar aqui no Estado e para mim é uma responsabilidade e um orgulho muito grande de representar as mulheres para poder avaliar essas incríveis esportistas que estão representadas no Mundial”.

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|  Foto: Divulgação

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