X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Pia Sundhage revela decepção com a forma como CBF a demitiu da seleção: 'Foi cruel'


O fim do ciclo de quatro anos à frente da seleção brasileira não se deu de forma agradável para a treinadora Pia Sundhage, anunciada na terça-feira como nova comandante da Suíça. Demitida em agosto, após a eliminação ainda na primeira fase da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, a sueca falou sobre o assunto, em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo GE, e disse ter considerado 'cruel' a conduta do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no momento de comunicar a decisão.

"Como você sabe, tive um encontro com o presidente e ele só me demitiu", disse Pia. "Sabe, para mostrar respeito sobre essa conversa. Sabe, você não está vencendo, você não vai continuar. Não foi o que foi dito naquela sala. Foi cruel. Três pessoas e o presidente. Para mostrar respeito por essa pequena reunião, eu não vou revelar o que foi dito. Eu sinto muito e fico triste com o que aconteceu", completou.

Ainda sobre a relação com a CBF, a treinadora mostrou-se desapontada com a inconstância da entidade no apoio prometido à seleção feminina. De acordo com ela, o trabalho tinha um bom suporte no início, mas dificuldades se apresentaram com o passar do tempo, como a impossibilidade de viajar para observar partidas e atletas.

"Sim, bem no começo sim (houve apoio). Depois de um tempo, tivemos dificuldades de fazer o scout. Lembro do meu primeiro dia. Fomos a Porto Alegre. Era fantástico conhecer a liga. Eu precisava fazer com maior frequência, porque é um tipo diferente de futebol e queria fazer isso, mas eventualmente eu não era mais autorizada a viajar o quanto eu queria e nem meus assistentes também. Tivemos que nos acostumar com isso e olhar muitos jogos no computador", disse.

Em nota, a CBF desejou "sorte à treinadora Pia em seu novo desafio à frente da seleção da Suíça", destacou o legado deixado por ela no futebol feminino nacional e disse não ter o que comentar sobre "as demais informações não esclarecidas."

Bicampeã olímpica com a seleção dos Estados Unidos, Pia chegou ao Brasil em 2019, com a esperança de reformular a equipe e buscar feitos inéditos. No entanto, o trabalho passou longe dos resultados almejados. O único título de destaque foi a Copa América de 2022, diante de rivais mais fracos do nosso continente.

Nos Jogos de Tóquio, em 2021, o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Canadá, que se tornaria campeão olímpico. O jogo terminou empatado sem gols, e as canadenses levaram a melhor nos pênaltis, ganhando por 4 a 3.

A Copa do Mundo, disputada entre julho e agosto do ano passado, marcou a maior frustração da era Pia. O Brasil chegou ao Mundial com a empolgação de bons desempenhos ante as poderosas Inglaterra e Alemanha, mas acabou eliminado ainda na fase de grupos. A seleção brasileira bateu o modesto Panamá (4 a 0), perdeu para a França (2 a 1) e empatou com a também limitada Jamaica (0 a 0).

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: