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Esportes

Pacaembu reabre ainda em obras, com problemas para cadeirantes e picolé a R$ 22


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O Pacaembu se transformou em arena, reabriu suas portas modernizado, mas apresenta problemas e não está pronto. O estádio, chamado de Arena Mercado Livre Pacaembu desde o ano passado, foi reinaugurado neste sábado, 25, aniversário de 471 anos de São Paulo, com obras ainda em andamento. Quem foi ao local para assistir à final da Copinha, que terminou com vitória do São Paulo por 3 a 2 sobre o Corinthians, notou reparos sendo feitos e espaços em obras.

Foi possível notar funcionários fazem retoques e pintura de paredes. Duas escadas rolantes instaladas na entrada do portão 23 ainda estão desativadas. Não há mais alambrados, mas, no setor leste, tapumes foram instalados entre a arquibancada e o campo por segurança depois que uma tubulação de águas pluviais que recebe contribuição dos bairros vizinhos, localizada na alameda Leste do estádio, se rompeu devido à pressão das águas em dezembro do ano passado e alagou o gramado.

Imagem ilustrativa da imagem Pacaembu reabre ainda em obras, com problemas para cadeirantes e picolé a R$ 22
São Paulo ergueu primeiro troféu no renovado Pacaembu Foto: Werther Santana/Estadão

A maior obra em andamento é a construção do prédio multiuso que vai abrigar um hotel de luxo administrado pela Universal Music, um centro de reabilitação esportivo gerido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, cafés, restaurantes, escritórios e um centro de convenções e eventos para até 8 mil pessoas no subsolo.

Essa edificação, tampada com uma rede amarela e o símbolo do Mercado Livre, que dá nome ao estádio desde janeiro do ano passado, foi erguida no lugar do tobogã, demolido no início da reforma, em junho de 2021. A previsão é de que o complexo todo passe a funcionar em 2026.

Desde 2021, as obras têm gerado atritos com a Prefeitura e sua conclusão foi anunciada em diferentes ocasiões. Foram vários adiamentos até o Pacaembu ser finalmente aberto para um jogo oficial neste sábado. Mas a concessionária não conseguiu o alvará definitivo. A bola só rolou no gramado sintético porque a gestão de Ricardo Nunes emitiu um alvará temporário por meio da Secretaria de Licenciamento Urbano (SMUL).

Os são-paulinos pagaram entre R$ 60 (30 a meia-entrada) a R$ 120 para assistir à final do maior campeonato de base do País. A arena, que funcionou com capacidade reduzida, esteve quase lotada e, no geral, agradou os torcedores ouvidos pela reportagem. “O estádio preservou a tradição. A estrutura está ótima, está tudo organizado”, opinou Eduardo Souza, 60 anos. “Foi muito boa a experiência. Está melhor que antes”, comparou a torcedora Larissa de Moura, de 32 anos.

Imagem ilustrativa da imagem Pacaembu reabre ainda em obras, com problemas para cadeirantes e picolé a R$ 22
Pacaembu foi reaberto, mas complexo todo só ficará pronto em 2026 Foto: Werther Santana/Estadão

Dificuldade para cadeirantes

Cadeirantes, porém, relataram dificuldades para acessar o estádio. “Estrutura muito boa, visão impecável, mas o acesso é difícil para cadeirantes. É uma subida na frente do estádio até a arquibancada, é complicado para subir com cadeira de rodas. Precisa ajustar esses pontos”, constatou Neliton Tyren, 25 anos. Ele e o amigo, Afro Monteiro, 44, fundaram a “Torcida Tricolor PCD” para mostrar a rotina de torcedores cadeirantes.

“Precisa fazer a marcação no chão para o pessoal respeitar o espaço dos cadeirantes. Subimos pela rua, minha cadeira é pesada, não foi fácil”, queixou-se Monteiro.

Em resposta ao Estadão, a Allegra afirmou que um elevador operou no setor oeste e e dois funcionaram no leste. Não há, porém, elevadores que dão acesso à arquibancada norte, a mais popular, onde estavam os cadeirantes ouvidos pela reportagem. Essa área não pôde ser refeita nem descaracterizada porque é tombada junto da fachada do estádio.

O complexo tem 42 novos banheiros e as tribunas foram reformadas. No setor leste, acima das cadeiras, cabines de rádio não existem mais. Foram substituídas por novos camarotes. São 25 camarotes, a maioria deles no setor oeste, acima da tribuna da imprensa, que comporta 80 posições para rádios e mídia escrita. Há também duas cabines de televisão, tombadas, assim como a marquise.

Imagem ilustrativa da imagem Pacaembu reabre ainda em obras, com problemas para cadeirantes e picolé a R$ 22
Tobogã foi demolido e deu lugar a um prédio multiuso, ainda em construção Foto: Werther Santana/Estadão

Também apresentaram problemas algumas catracas com tecnologia de reconhecimento facial. No portão 20, por exemplo, a biometria facial não funcionou. “Senti dificuldade na hora de entrar. Rolou uma desorganização. Teve todo um trabalho, processo burocrático, para credenciar a facial antes, mas não estava funcionando”, relatou Lucas Henrique, servidor público de 28 anos. A FPF, promotora da partida, foi procurada, mas não respondeu ao contato da reportagem.

A concessionária desistiu da erguer uma arena que seria reservadas a jogos eletrônicos e não justificou a desistência. No projeto apresentado em 2020, esse espaço ficaria na parte de baixo de uma das arquibancadas. Lá, no futuro, haverá lojas, serviços e “ativações”, segundo a Allegra.

O forte calor foi amenizado com copos de água, o item mais barato vendido no estádio, a R$ 8. O picolé custava R$ 22, e quem queria comer tinha opção de pipoca por R$ 16 e cachorro-quente e hambúrguer por R$ 32.

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