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Esportes

"Não espero mais nada", diz pai de vítima de fogo no CT do Flamengo


Imagem ilustrativa da imagem "Não espero mais nada", diz pai de vítima de fogo no CT do Flamengo
Centro de Treinamento do Flamengo |  Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

Familiares das vítimas do incêndio no CT do Flamengo, que está prestes a completar 1 ano, foram ao Encontro, da TV Globo, falar sobre a posição do clube em relação aos processos judiciais sobre o caso.

Um dos presentes no programa, Edson, pai do zagueiro Pablo Henrique -um dos mortos na tragédia- disse estar desiludido com o andamento das indenizações. "Do Flamengo eu não espero mais nada".

Além disto, o homem fez uma relação do bom momento vivido pelo clube -campeão do Brasileirão e da Libertadores- com o drama familiar.

"Confiei no Flamengo para tomar conta do meu filho. Eles ganham taça, eu ganho a dor. Eles ganham troféu, eu ganhei um caixão com o meu filho que eu não pude abrir para dar um beijo nele e me despedir direito", desabafou ele, que afirmou nunca ter recebido um telefonema do clube.

Já a mãe do zagueiro revelou que não tem como "sonhar" com um futuro melhor e citou ainda outro drama pessoal.

"Há dois meses eu perdi a minha mãe. Então eu comecei o ano de 2019 perdendo o meu filho e fechei perdendo minha mãe. Para a gente acabou tudo. Vou sonhar o quê? Meu pedaço foi embora. Como que eu vou sonhar?", falou.

Já Marília, mãe do Artur Vinícius, que também perdeu a vida há um ano, criticou a forma com que o Flamengo "ignorou" os jovens conforme o tempo foi passando.

"Me sinto abandonada, acho que eles são muito insensíveis. Tudo o que foi cobrado para as famílias, como responsáveis, era documentação, passaporte, e foi tudo cumprido. Meu filho tinha horário, tinha comprometimento. Qual é a responsabilidade do Flamengo com esses pais? Eu vejo que essas crianças não trazem mais retorno para eles, então hoje a família passou a ser uma dívida".

POSIÇÃO DO CLUBE
Apresentadora do programa, Fátima Bernardes deu a versão dada pelos responsáveis do Flamengo sobre o andamento do caso.

"Sobre as licenças operacionais, eles garantiram que o Ninho do Urubu tem alvará entregue pelos órgãos competentes, e hoje os jovens da categoria de base ficam nos alojamentos que abrigavam os jogadores profissionais, e não mais naqueles alojamentos que estavam instalados em uma área inicialmente prevista para ser um estacionamento", iniciou Fátima.

"Sobre as indenizações das famílias, eles afirmaram que o Flamengo se coloca à disposição para conversar com os envolvidos, dentro do teto estabelecido pelo clube. Os dirigentes também reconhecem que o clube tem responsabilidade como guardião dos adolescentes mortos".

Fátima ainda informou que, segundo o Flamengo, está impossível manter contato direto com os parentes dos mortos. "Sobre a queixa das famílias que se sentem desamparadas, que não recebem ligações, a direção do Flamengo disse que tem encontrado dificuldades em falar diretamente com as famílias, porque os advogados não permitem contato direto".

A apresentadora, no entanto, usou o espaço para expor que a produção do Encontro não teve dificuldades para falar com os envolvidos.

"Nós não tivemos nenhuma dificuldade porque a gente pegou o telefone e ligou. Isso independe de você querer falar com advogado. Ninguém está falando para que a negociação financeira seja feita com a família, porque talvez eles nem tenham condição de saber exatamente aquilo a que tem direito. Mas ligar para dizer 'sinto muito, como é que vocês estão?', não precisa de autorização de advogado. Sinto muito, né?", completou Fátima.

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