“Mamute” revigorado para os desafios da temporada

Alison Mamute pretende voltar aos treinos em breve e afirmou ainda ter muitos objetivos na carreira de atleta. |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um dos maiores nomes do vôlei de praia mundial, o capixaba Alison Cerutti - conhecido também como “Mamute” - é bicampeão mundial da modalidade e dono de duas medalhas olímpicas. Hoje, com 36 anos, o atleta revela estar focado apenas em aproveitar  o momento que está tendo com a família.

“Meu principal objetivo é aproveitar essas férias que estou tendo ao lado da minha família, da minha esposa e da minha filha. Isso é algo que eu nunca tive e estou aproveitando cada segundo. Vou deixar para pensar em vôlei de praia só quando voltar aos treinos. Precisava muito desse tempo com todos. Desse descanso mental e físico. Está sendo maravilhoso”, afirmou.

Ainda assim, Alison afirma ser movido por desafios e em 2023 não será diferente. “O atleta de alto nível é movido a desafios e objetivos. Se eu parar de ter sonhos e metas, eu não vou estar sendo honesto e comprometido comigo e com o meu time. Por isso entro em quadra sempre buscando mais”.

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No final da temporada de 2022, o capixaba teve Álvaro Filho como parceiro nas quadras de areia. Os atletas disputaram os Jogos Olímpicos de Tóquio juntos, mas desfizeram a dupla após o evento. No entanto, menos de um ano depois, voltaram a se reencontrar e conquistaram a medalha de prata no Circuito em Maceió.

Perguntado sobre os objetivos profissionais em 2023, Alison afirmou não estar pensando muito a respeito neste momento.

Expectativas para 2023

Espero que seja um grande ano, não só para mim, mas para todos nós. Depois desses quase três anos de pandemia, de incertezas, de angústia e ansiedade, hoje temos esperanças de que as coisas voltem ao normal. Espero que haja mais harmonia, mais paz e mais respeito. Que 2023 seja um grande ano, repleto de felicidade, saúde e realizações.

Reencontro com Alvinho

Tenho uma relação muito bacana com o Alvinho, não só de parceiros, mas de amizade também. Tivemos um ciclo muito legal para Tóquio, fizemos o nosso melhor, e o respeito e a admiração são mútuas. Depois que voltei da lesão, conversamos, ele me procurou e entendemos que era importante para a gente como dupla voltar a jogar aquelas últimas etapas do circuito do ano passado. Foi muito bom voltar a jogar com ele.

Alto nível

Determinação, responsabilidade, disciplina... realmente, não é fácil estar no mais alto nível aos 36 anos, num esporte que exige muito da parte física, do mental, de reflexos, preparo, de explosão e força. 

Sempre dei o meu melhor e deixei tudo em quadra, nos treinos e nos jogos. 

Sou muito realizado pelo que conquistei e grato aos meus parceiros, minhas comissões técnicas, meus patrocinadores, fãs, amigos e família, por estarem sempre ao meu lado, me incentivando e torcendo por mim.

Falta algo?

O atleta de alto nível é movido a desafios, a objetivos. E comigo não é diferente. Se eu parar de ter sonhos, metas, eu não vou estar sendo honesto e comprometido comigo e com o meu time. Tenho orgulho de tudo que conquistei e vou à quadra sempre buscando mais.

Objetivos

Hoje, meu principal objetivo é aproveitar essas férias que estou tendo ao lado da minha família, da minha esposa e da minha filha. Isso é algo que eu nunca tive e estou aproveitando cada segundo. Vou deixar para pensar em vôlei de praia só quando voltar aos treinos. Precisava muito desse tempo com a minha família, desse descanso, mental e físico, e está sendo maravilhoso.

Família

Quero estar mais perto da minha família, agora mais do que nunca, com a minha mulher e minha filha. Os sonhos... bom, quero aproveitar meu tempo de ser pai, de ser marido, de ser filho, porque a vida passa rápido e o atleta tem que renunciar anos e anos de momentos com sua família e amigos.

Para 2023 eu...

Acho que resumiria o que quero para 2023 em duas palavras: família e vôlei.