X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Justiça levará motociclista que atropelou Luisa Baptista a júri popular


Ouvir

Escute essa reportagem

O Foro de São Carlos decidiu que o motociclista que atropelou a triatleta Luisa Baptista irá a júri popular pelo crime de tentativa de homicídio por dolo eventual. A definição se deu nesta quarta-feira. A defesa diz que irá recorrer da decisão do Tribunal de Justiça (TJ-SP) e que não se pronunciará sobre o caso no momento.

Após o acidente, a Polícia Civil indiciou Nayn José Sales por tentativa de homicídio culposa (sem intenção). Com essa classificação, o motociclista não iria a júri. Em outubro, a Justiça acatou a acusação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que indicava o crime como tentativa de homicídio por dolo eventual (quando se assume o risco de matar).

Os argumentos do MP-SP são que Sales assumiu o risco ao trafegar sem ter habilitação, estar acima da velocidade permitida na via e ter participado de uma festa open bar na madrugada do acidente. Ele mesmo foi ouvido na audiência desta quarta-feira, além de outras 12 testemunhas. Ainda não há data para o Tribunal do Júri.

Luisa Baptista foi atropelada no dia 23 de dezembro de 2023, durante um treinamento de ciclismo na Estrada Municipal Abel Terrugi (SCA-329), em São Carlos, município do interior de São Paulo. O impacto resultou em múltiplos ferimentos e fraturas graves.

Após cirurgias, ela enfrentou complicações na coagulação sanguínea e nos pulmões, passando por terapia de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). O procedimento funciona como um pulmão artificial, desviando o sangue do coração do paciente para oxigená-lo em uma membrana e depois reinserindo-o no corpo. Depois, Luisa chegou a ser transferida de helicóptero para a capital. A triatleta teve alta em abril de 2024.

Campeã nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, no Peru, Luisa conquistou a medalha de ouro na prova individual feminina do triatlo e na disputa do revezamento misto, ao lado de Vittoria Lopes, Manoel Messias e Kauê Willy. Também foi a 32ª colocada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: