James Rodríguez faz acordo e rescinde com o São Paulo, que vai economizar R$ 20 milhões
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James Rodríguez não é mais jogador do São Paulo. O astro colombiano chegou a um acordo com a diretoria tricolor e rescindiu o seu contrato, cujo vínculo iria até junho de 2025. O Estadão apurou que o clube deve economizar aproximadamente R$ 20 milhões que teriam de ser pagos ao jogador, entre luvas e salários.
O meio-campista de 33 anos foi eleito e o melhor jogador da Copa América e liderou a Colômbia ao vice-campeonato com ótimas atuações, encerrando o torneio com um gol e seis assistências. O desempenho acima da média chegou a deixar torcedores do São Paulo esperançosos de que ele pudesse ser aproveito pelo técnico Luis Zubeldía, mas o atleta não estava nos planos do treinador.
O colombiano desembarcou no Brasil em julho do ano passado para defender o tricolor paulista, mas nunca alcançou o status de titular e até mesmo como reserva encontrou resistência para ser acionado durante as partidas. De Dorival Júnior a Luis Zubeldía, o meia foi preterido por outros atletas da posição.
À época da conquista do título da Copa do Brasil, Dorival Júnior explicou ao Estadão que o pouco tempo de James em campo se dava pelo fato de o jogador não estar nas condições físicas ideais, além da dificuldade de mexer em um time "encaixado" em um momento de definições importantes na temporada.
"É natural que o próprio atleta tenha entendido, mas o jogador nunca aceita uma condição inicial que não seja a de estar atuando. Isso acontece com o James e com qualquer outro dentro de um plantel", comentou Dorival, atualmente no comando da seleção brasileira.
Em 2024, James não conseguiu emplacar como titular nem mesmo com a lesão de Lucas Moura. As coisas pioraram após a chegada do técnico argentino Zubeldía, que chegou a cortar o meia da lista de relacionados para determinadas partidas. O comandante tricolor sugeriu que o colombiano não estava treinando com o mesmo afinco dos companheiros de time.
James Rodríguez despontou mundialmente na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, quando ajudou a Colômbia a chegar nas quartas de final do torneio, sendo eliminada justamente pela seleção brasileira. Logo após o Mundial, ele foi contratado junto ao Monaco por 80 milhões de euros (cerca de R$ 240 milhões na cotação da época), mas não brilhou pelo time espanhol. Passou ainda por Bayern de Munique, Everton, Al-Rayyan-CAT e Olympiakos.
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