Fórmula 1: Galvão Bueno relembra frase de Senna e avalia Hamilton na Ferrari
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Galvão tentou buscar explicações sobre a escolha de Hamilton
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A saída anunciada de Lewis Hamilton da Mercedes e sua ida para a Ferrari a partir de 2025 agitou o mundo da Fórmula 1. A notícia foi surpreendente, apesar da existência há tempos de rumores sobre uma eventual troca de escuderia do heptacampeão mundial para o time de Maranello. O narrador Galvão Bueno, com longo histórico de cobertura da categoria nos tempos da TV Globo, analisou a notícia. E sabe o que pensam os pilotos sobre a Ferrari.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Galvão tentou buscar explicações sobre a escolha de Hamilton de deixar uma equipe que o acompanha desde seu início na Fórmula 1, com o fornecimento de motores na McLaren, entre 2007 e 2012, e depois como time a partir de 2013. Lewis Hamilton só correu por essas duas equipes ao longo de sua carreira.
"Será que alguém que conquistou tudo precisa fazer uma mudança dessas? A Ferrari não está como a Red Bull e a própria Mercedes... Acontece que correr na Ferrari é diferente. É só perguntar a Barrichello, Massa... Correr para a Ferrari faz parte do sonho de todo grande piloto de Fórmula 1", disse Galvão.
O QUE SENNA PENSAVA SOBRE A FERRARI?
O narrador relembrou um diálogo que teve com o tricampeão Ayrton Senna. Galvão não se recorda a data nem o local, mas a história se passa em um momento em que o ídolo nacional já negociava sua migração da McLaren para a Williams, que se concretizou em 1994, ano em que ele morreu.
"Perguntei a ele: 'Por que você não vai para a Ferrari?'. Ele respondeu: 'A equipe não está bem, vou atrás de dois títulos mundiais, igualar o Fangio e depois vou para a Ferrari'", lembrou Galvão, que emendou um pedido para que Senna definisse o que é uma Ferrari. "Ferrari é uma cor, um ronco, toda uma história e um sonho", disse o piloto, segundo o narrador. "Tá explicado o motivo de Hamilton ir para a Ferrari. Que ele tenha sorte por lá e dê grandes espetáculos", concluiu Galvão.
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