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Esportes

Flavinha é prata no solo e se torna maior medalhista brasileira na história do Pan

Arthur Nory conquistou o ouro da barra fixa


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Imagem ilustrativa da imagem Flavinha é prata no solo e se torna maior medalhista brasileira na história do Pan
Flavinha se despede do Chile com pratas na prova por equipes, no individual geral, no solo e na trave, além de ter ficado com o bronze das barras assimétricas |  Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Flávia Saraiva encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, como a ginasta do Brasil com a maior quantidade de medalhas desta edição e também como a atleta brasileira com mais pódios na história do Pan, empatada com Daniele Hypólito e com a nadadora Larissa Oliveira.

A última medalha conquistada pela carioca de 24 anos foi de prata, no solo, nesta quarta-feira (25), algumas horas depois de ter conseguido outra da mesma cor, quando fez uma dobradinha com a medalhista de ouro Rebeca Andrade no pódio da trave. Rebeca foi poupado do solo e não disputou o aparelho no Pan.

Flavinha se despede do Chile com pratas na prova por equipes, no individual geral, no solo e na trave, além de ter ficado com o bronze das barras assimétricas. Assim, igualou Daniele Hypólito e Larissa Oliveira com o total de dez medalhas em Jogos Pan-Americanos, pois já tinha dois bronzes conquistados em 2015, no Pan de Toronto, e outros três em 2019, no Pan de Lima.

O desempenho ajudou o Brasil a terminar a disputa com 14 medalhas, três de ouro, nove de prata e duas de bronze. O País teve o maior número de pódios, mas ficou em segundo lugar do ranking final da ginástica artística porque os Estados Unidos, com 12 medalhas no total, teve sete ouros.

A apresentação de Flávia Saraiva no solo foi avaliada com nota 13,733, exatamente a mesma pontuação de Kaylla Dicello, dos Estados Unidos. Conforme determina o regulamento do aparelho no Pan, o empate na segunda colocação resulta em duas medalhas de prata, enquanto o bronze é extinto, portanto a carioca e a americana dividiram o vice. A terceira melhor nota foi da brasileira Júlia Soares, com 13,633, mas, por causa da regra, ela foi considerada quarta colocada e não teve lugar no pódio.

NORY É OURO

O Brasil conseguiu mais medalhas de ginástica artística nesta quarta-feira. Arthur Nory conquistou o ouro da barra fixa, com nota 14,333 e fez uma dobradinha brasileira com Bernardo Miranda, medalhista de prata com 14,133. O terceiro colocado foi o canadense Rene Cournoyer, avaliado com nota 14,066.

Mais cedo, Nory já havia ficado com a prata no salto. Ele teve nota 14,466, mesma pontuação do campeão Audrys Reyes, da República Dominicana, que venceu nos critérios de desempate. A medalha de bronze ficou com o canadense Felix Dolci. Entre os homens brasileiros, Nory foi o principal medalhista, com três, pois já havia sido medalhista no solo.

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