X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Flamengo conhece adversário na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa

Al-Hilal vence Wydad e encara o Flamengo na semi do Mundial de Clubes


Imagem ilustrativa da imagem Flamengo conhece adversário na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa
Pedro está confiante em uma boa atuação do Flamengo no Mundial. Time carioca busca o bicampeonato |  Foto: Estadão Conteúdo

O Al-Hilal venceu o Wydad Casablanca nos pênaltis por 5 a 3 após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar hoje (21) no Estádio Príncipe Moulay Abdellah e vai enfrentar o Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa.

É natural que o torcedor deseje um caminho mais tranquilo para avançar à decisão e encarar, provavelmente, o Real Madrid. O difícil é apontar qual adversário será menos complicado. Tanto marroquinos quanto sauditas trazem prós e contras dentro de seus clubes e ligas locais devido a diferentes formas de investimento.

No desembarque, do time rubro-negro na madrugada desta sexta-feira (04),  o atacante Pedro e o volante Vidal falaram sobre o objetivo do Fla. “A expectativa é de fazer uma grande competição e conquistar nosso maior objetivo”, disse Pedro, seguindo a mesma linha que Arturo Vidal.

“Chegamos com muita vontade ao Mundial. Vamos ganhar”,  completou o volante chileno.

Atuais campeões nacionais, ambos não estão na liderança no momento. O Wydad está na segunda colocação do Campeonato Marroquino, dois pontos atrás do líder FAR Rabat, enquanto o Al Hilal em terceiro na liga saudita, com dois pontos a menos que o Al Nassr de Cristiano Ronaldo.

Se na Arábia Saudita o dinheiro para contratações passa muito pelos petrodólares, no Marrocos o investimento é feito pensando no futuro da seleção e da liga local.

Jogando como “dono da casa”, o Wydad conta com a força de sua apaixonada torcida. O clube disputa com o Raja Casablanca e o FAR Rabat o posto de maior do país. Os três possuem, juntos, o maior número de torcedores e títulos. A ascensão após um período de declínio veio aliada ao planejamento esportivo do país e mudanças na liga local.

Em 2011, a Federação Marroquina aboliu o antigo campeonato nacional e criou uma nova liga de clubes, possibilitando a venda de naming rights e direitos de transmissão para empresas estrangeiras. A receita passou a ser dividida igualmente entre os clubes. Antes mesmo desta injeção financeira, a liga marroquina já era uma das mais atrativas da África.

O foco da federação passou a ser a criação de centros de treinamento. O objetivo era elevar o nível dos atletas e não deixar a seleção tão dependente do processo de captação de descendentes de marroquinos formados em CTs da Europa, como é o caso das estrelas Hakimi e Zyiech, de PSG e Chelsea, respectivamente. Por tabela, os grandes do país passaram a se beneficiar com mais dinheiro e talento disponíveis.

Se de um lado o Marrocos foi bicampeão (2018 e 2020) do Campeonato das Nações Africanas e semifinalista da Copa do Mundo do Catar, o Wydad Casablanca ficou com o título da Liga dos Campeões da África em 2017 e 2022, além de ser vice em 2019 e faturar cinco das últimas oito edições do Marroquino.

O elenco do Wydad é formado basicamente por jogadores nascidos no país. Bem diferente da Arábia Saudita e do Al Hilal. O clube dos conhecidos ex-atletas rubro-negros Michael e Cuéllar é o que tem mais torcida, dinheiro e títulos, mesmo com a forte concorrência do Al Nassr de Cristiano Ronaldo.

A chegada do astro português ajuda a explicar como funciona o futebol na Arábia Saudita. Em meio a investimentos bilionários dos príncipes, o importante não é só vencer, mas demonstrar poder. O sportswashing (usar esportes para melhorar reputações desgastadas por ações erradas) é uma prática crescente do país, sempre no foco por denúncias de desrespeito aos direitos humanos.

Por isso clubes como Al Hilal, Al Nassr e Al Ittihad investem em estrelas como Cristiano Ronaldo. Potência econômica dentre os países árabes, a Arábia Saudita tem grande parte de suas finanças baseada no petróleo. O país tem a maior reserva do mundo e é o maior produtor e exportador mundial - responsável por 75% a 80% das receitas do Reino.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: