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Esportes

Ex-ala da NBA muda de esporte e quer quebrar tabu no vôlei de praia dos EUA


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Chase Budinger chegou aos Jogos Olímpicos de Paris-2024 como atleta de vôlei de praia dos Estados Unidos. A dupla de Miles Evans, porém, tem passado, ainda que discreto, no basquete. Foram sete anos na NBA.

Nesta terça-feira, Budinger e Evans disputam a segunda rodada contra os holandeses Stefan Boermans e Yorick de Groot nos Jogos Olímpicos de Paris. A estreia dos norte-americanos foi com vitória por 2 sets a 0 sobre os franceses Youssef Krou e Arnaud Gauthier-Rat.

Budiger se destacou mais nos níveis escolar e universitário. Em 2006, aos 18 anos, ele foi eleito MVP do High School All-American Basketball, junto de Kevin Durant, astro da NBA e tricampeão olímpico (Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio, em 2021). Enquanto o jogador do Phoenix Suns integra o Dream Team e busca o quarto ouro em Paris, Budinger já está em outra.

Desde 2018, quando tinha 29 anos, ele virou a chave para o vôlei de praia. Não seria exagero dizer que se deu melhor na segunda opção, já que foi eleito novato do ano pela Associação de Profissionais do Vôlei (AVP, em inglês), o maior e mais antigo circuito dos Estados Unidos. No ano seguinte, veio o primeiro título.

Em dupla com Evans, Budinger figurou em pódios de três etapas do Circuito Mundial de 2023 (uma vitória e dois vices). Foi a base para o trabalho da dupla que garantiu a vaga em Paris, já em 2024. Como se não fosse aleatório o suficiente, o treinador dos dois é o brasileiro Dan Waineraich, carioca que participou da edição do A Fazenda de Verão, programa derivado do reality show da Record TV.

O PASSADO DE CHASE BUDINGER NO BASQUETE

Ainda no primeiro ano na liga universitária, pelo Arizona Wildcats, Budinger foi declarado para o draft da NBA. Ele recuou na decisão e permaneceu no nível universitário. Na segunda tentativa, em 2009, foi selecionado pelo Detroit Pistons, pelo qual sequer jogou.

A franquia o envolveu em uma troca com o Houston Rockets. Foi na equipe texana o melhor desempenho na NBA, com recorde pessoal de 35 pontos em uma única partida, contra o Minnesota Timberwolves. Em 2012, ele foi justamente para o time de Mineapolis. A partir daí, seguem passagens cada vez mais fracas pelas franquias dos Estados Unidos.

Entre 2015 e 2016, foram as passagens por Indiana Pacers e Phoenix Suns. No último ano, ele deixou os Estados Unidos rumo à Espanha, onde disputou a Euroleague pelo Baskonia. Ainda que sem glórias, é estimado que ele tenha faturado US$ 18 milhões (R$ 101,4 milhões, na cotação atual), somente nos quatro clubes norte-americanos.

"(Vôlei de praia) É um etilo de vida. Você vai à praia todos os dias. É uma facilidade do treinamento. Você aproveita em passar algumas horas pegando sol e joga vôlei, ouve alguma música e treina", comentou Budinger sobre o que motivou a migrar de esporte. O gosto pelo litoral é típico do californiano que o atleta é.

"Eu sinto falta do basquete, foi uma parte muito grande da minha vida por muito tempo. Mas eu meio que coloquei essa parte de lado e comecei um novo capítulo", explicou em entrevista à tricampeã olímpica no vôlei de praia, Kerri Walsh Jenning, no Yahoo Sports dos Estados Unidos.

Na modesta carreira, as principais habilidades pelas quais era reconhecido foram os chutes e saltos de longa distância. Isso ainda é aproveitado por Budinger na areia.

CHASE BUDINGER NÃO FOI O PRIMEIRO A TROCAR BASQUETE PELO VÔLEI DE PRAIA

Keith Erickson é um dos exemplos que precede Budinger. Com carreira na NBA entre as décadas de 1960 e 1970, Erickson foi campeão da NBA em 1972, com o Los Angeles Lakers. Ainda durante a carreira profissional, ele integrou a seleção e vôlei dos Estados Unidos que foi à disputa dos Jogos de Tóquio-1964. Quando estava na Universidade da Califórnia, ele também fez parte do time de beisebol.

Depois dele, Jud Buechler chegou a conquistar três títulos da NBA com o Chicago Bulls, na década de 1990. Antes disso, ele jogou vôlei ao nível universitário e em algumas partidas profissionais.

O vôlei de praia dos Estados Unidos não conquista nenhuma medalha no masculino desde Pequim-2008, quando Todd Rogers e Phil Dalhausser levaram o ouro. Budinger acredita que a parceria com Evans possa quebrar o tabu.

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